Argentina-1978: em fotos, o triunfo (na marra) dos vizinhos
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Argentina-1978: em fotos, o triunfo (na marra) dos vizinhos
Confira imagens exclusivas do arquivo da Editora Abril na Copa, 36 anos atrás
Publicado por: Da Redação em 10/03/2014 às 08:54 - Atualizado em 06/10/2021 às 21:49
Veja.com
1/30 Argentina 3 x 1 Holanda, finalíssima da Copa do Mundo de 1978, no Estádio Monumental (J. B. Scalco/VEJA)
2/30 Passarella, capitão da Argentina, sendo carregado por torcedores e erguendo a Taça Fifa, após a vitória sobre a Holanda e a conquista da Copa do Mundo de 1978 (Lemyr Martins/VEJA)
3/30 Fila de torcedores no Estádio Monumental, em Buenos Aires, durante a Copa do Mundo de 1978 (Carlos Namba/VEJA)
4/30 Argentina 3 x 1 Holanda, finalíssima da Copa do Mundo de 1978, no Estádio Monumental (J. B. Scalco/VEJA)
5/30 Fillol, goleiro da Argentina, no jogo contra a Holanda, pela Copa do Mundo de 1978 (Carlos Namba/VEJA)
6/30 Argentina 3 x 1 Holanda, finalíssima da Copa do Mundo de 1978, no Estádio Monumental (J. B. Scalco/VEJA)
7/30 Argentina 3 x 1 Holanda, finalíssima da Copa do Mundo de 1978, no Estádio Monumental (Carlos Namba/VEJA)
8/30 Argentina 3 x 1 Holanda, finalíssima da Copa do Mundo de 1978, no Estádio Monumental (Lemyr Martins/VEJA)
9/30 Jogadores da Argentina comemoram gol contra a Holanda na final da Copa do Mundo de 1978 (J. B. Scalco/VEJA)
10/30 Nelinho durante partida da seleção na Copa de 1978 (J. B. Scalco/VEJA)
11/30 Roberto Dinamite, do Brasil, disputando lance com Claudio Gentile, da Itália, durante decisão do terceiro lugar da Copa do Mundo de 1978 (J. B. Scalco/VEJA)
12/30 Jogadores do Brasil comemoram gol de Dirceu em Brasil 2 x 1 Itália, pela Copa de 1978 (J. B. Scalco/VEJA)
13/30 Rivelino, do Brasil, e Causio, da Itália, durante jogo entre Brasil e Itália, pela Copa do Mundo de 1978 (J. B. Scalco/VEJA)
14/30 Brasil 1 x 1 Suécia, partida válida pela Copa do Mundo de 1978 (J. B. Scalco/VEJA)
15/30 Leão, do Brasil, durante jogo entre Brasil e Argentina, na Copa de 1978 (J. B. Scalco/VEJA)
16/30 Kempes, da Argentina, disputando a bola com Dirceu, do Brasil, em jogo da Copa de Mundo de 1978 (Lemyr Martins/VEJA)
17/30 Chicão, da seleção brasileira, durante jogo entre Brasil e Argentina na Copa de Mundo de 1978 (J. B. Scalco/VEJA)
18/30 Time do Brasil na Copa de 1978: em pé, Gil, Leão, Oscar, Amaral, Batista e Rodrigues Neto; agachados, Toninho, Chicão, Jorge Mendonça, Roberto Dinamite e Dirceu (J. B. Scalco/VEJA)
19/30 Brasil bate falta no jogo contra a Argentina, na Copa do Mundo de 1978 (Carlos Namba/VEJA)
20/30 Jogadores da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1978 (J. B. Scalco/VEJA)
21/30 Torcedores brasileiros na Copa do Mundo de 1978 (J. B. Scalco/VEJA)
22/30 Peru x Argentina, o jogo mais controverso na Copa do Mundo de 1978 (Carlos Namba/VEJA)
23/30 Jogo do Brasil contra a Áustria, na Copa do Mundo de 1978 (J. B. Scalco/VEJA)
24/30 Cerezo, do Brasil, durante jogo entre Brasil e Peru, partida válida pela Copa do Mundo de 1978 (J. B. Scalco/VEJA)
25/30 Zico em Brasil 0 x 0 Espanha, partida válida pela Copa do Mundo de 1978 (J. B. Scalco/VEJA)
26/30 Jogadores do Brasil comemorando gol contra o Peru, na Copa do Mundo de 1978, em Mendonza (J. B. Scalco/VEJA)
27/30 Edinho, do Brasil, contra a Espanha, pela Copa do Mundo de 1978 (Carlos Namba/VEJA)
28/30 Jogadores da seleção holandesa na Copa do Mundo de 1978 (Carlos Namba/VEJA)
29/30 Zico em Brasil 0 x 0 Espanha, partida válida pela Copa do Mundo de 1978 (J. B. Scalco/VEJA)
30/30 Festa de abertura da Copa do Mundo de 1978, no Estádio Monumental, em Buenos Aires (Carlos Namba/VEJA)
A primeira chance veio logo na final da primeira Copa, em 1930, mas o Uruguai levou a melhor na partida decisiva. Itália, Alemanha, Brasil e Inglaterra também entraram no clube dos campeões mundiais nas dez edições seguintes. A Argentina já não aguentava mais a espera para enfim levantar a taça que perseguia desde o Mundial inaugural. Essa espera acabou só na 11ª edição, realizada na própria Argentina – e, graças a todo o clima favorável à equipe da casa, a equipe liderada por Mario Kempes conseguiu enfim quebrar o jejum de títulos dos vizinhos. Naquela época, o Brasil já era tricampeão do mundo, o que tornava ainda mais intensa a cobrança por um título argentino. Realizado em meio ao auge da repressão aos opositores no regime militar da Argentina, o Mundial de 1978 foi marcado por rumores sobre a influência da ditadura na criação de um cenário que favorecesse a seleção da casa. E a principal suspeita persiste até hoje: o controverso jogo entre Argentina e Peru, que terminou em goleada argentina e eliminação do Brasil, foi cercado de denúncias sobre uma combinação para ajudar o time da casa (que tinha um goleiro argentino naturalizado, Quiroga, que engoliu nada menos de seis gols na partida). O Brasil voltou para casa com um terceiro lugar, sem ter perdido nenhum jogo. E os argentinos enfim conseguiram subir ao primeiro escalão do futebol internacional – a todo custo, meio na marra, mas uma presença justa, há de se reconhecer.