O zagueiro da Roma, de 28 anos, se recupera de cirurgia no cérebro e está fora da temporada do futebol europeu que termina em maio
O neurocirurgião Giulio Maira, que operou o cérebro do zagueiro Leandro Castán, da Roma, na última quarta-feira, foi cauteloso ao comentar a possibilidade de o brasileiro voltar a jogar. O médico disse que o retorno aos gramados só poderá acontecer “se tudo correr bem e não houver complicações”. Castán foi operado durante três horas e meia para extrair um cavernoma – uma má formação vascular congênita no cérebro – que tinha cerca de três centímetros. “Outros jogadores voltaram a jogar depois de uma intervenção como esta, mas cada cavernoma é diferente. É necessário esperar e ver se ocorrerão consequências de algum tipo, neurológicas ou não”, disse o médico ao jornal italiano Gazzetta dello Sport nesta quinta-feira.
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O médico também descartou as chances de Castán jogar nessa temporada do futebol europeu, que acaba em maio. “Castán resolveu o grave problema, em uma operação muito complexa, porque o cavernoma se encontrava muito profundo na cabeça e além disso estava muito próximo do nervo facial”, acrescentou o neurocirurgião.
Desmaio – O zagueiro brasileiro de 28 anos não joga desde 13 de setembro, quando a Roma venceu o Empoli por 1 a 0, pelo campeonato italiano, e foi substituído após sentir tonturas. Na última quarta, a Roma informou que a cirurgia foi bem-sucedida e que Castán permaneceria na UTI por 24 horas, apenas por precaução. Com passagens por Atlético-MG, Barueri e Corinthians, Castán foi vendido por cerca de 5 milhões de euros para a Roma, onde está em sua terceira temporada.
(Com Estadão Conteúdo)