Um dos líderes do movimento Bom Senso FC, o goleiro Rogério Ceni está impaciente com a falta de respostas concretas da Confederação Brasileira de Futebol às reivindicações dos jogadores. Depois do empate em 1 a 1 entre São Paulo e Botafogo, no domingo, marcado por mais um ato do grupo, o goleiro reclamou da entidade: “Às vezes, a CBF se faz de boba. Se quem manda não está pensando, nós estamos fazendo a nossa parte. Se continuar com esse descaso, não sei onde isso vai parar”.
O Bom Senso FC foi formado há poucos meses e vem cobrando mudanças no futebol nacional, como a reorganização do calendário e a responsabilidade financeira das equipes. No domingo, os titulares de São Paulo e Botafogo se ajoelharam no gramado, antes do início do jogo. “É legal o torcedor entender e apoiar o movimento, é algo que traz benefícios a ele. Não estamos reivindicando salário ou folga, mas sim um calendário mais justo. Os jogadores que estão no interior dos estados deveriam dar uma força”, disse o goleiro.
Rogério Ceni alega que a diminuição do número de jogos não afetaria as transmissões de TV, pois entende que seria possível remanejar algumas partidas do fim de semana para quarta-feira. Ele justifica que o aumento no período de treinos proporcionaria um futebol melhor, citando uma bela jogada de Paulo Henrique Ganso no empate por 1 a 1 contra o Botafogo. “É legal o Ganso fazer o que fez hoje, mas, para isso, ele precisa de uma semana sem jogos no meio. É importante ter mais tempo para treinar e para o treinador trabalhar”.
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1/26 A primeira reunião entre líderes do movimento Bom Senso FC e a cúpula da CBF, na sede da entidade, no Rio de Janeiro (Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação/VEJA)
2/26 Jogadores realizam protesto pelo Movimento Bom Senso FC durante a partida entre Coritiba e Botafogo, válida pelo Campeonato Brasileiro 2013, realizada no Estádio Couto Pereira (Geraldo Bubniak/Fotoarena/VEJA)
3/26 Jogadores realizam protesto pelo Movimento Bom Senso FC durante a partida entre Cruzeiro e Bahia, válida pelo Campeonato Brasileiro 2013, no Estádio Arena Mineirão, em Belo Horizonte (André Brant/Hoje em Dia/Futura Press/VEJA)
4/26 Jogadores realizam protesto pelo Bom Senso FC durante a partida entre Ponte Preta e Portuguesa, válida pelo Campeonato Brasileiro 2013, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (Rodrigo Villalba/Futura Press/VEJA)
5/26 Jogadores realizam protesto pelo Movimento Bom Senso FC durante a partida entre Grêmio e Goiás, válida pelo Campeonato Brasileiro 2013, realizada na Arena do Grêmio (Carlos Eduardo Quadros/FotoArena/VEJA)
6/26 Protesto dos jogadores por mudanças no futebol brasileiro: Grêmio x Vasco (Jeferson Guareze/Futura Press/Folhapress/VEJA)
7/26 Protesto dos jogadores por mudanças no futebol brasileiro: Botafogo x Portuguesa (Armando Paiva/Fotoarena/VEJA)
8/26 Protesto dos jogadores por mudanças no futebol brasileiro: Coritiba x Corinthians (Geraldo Bubniak/Fotoarena/VEJA)
9/26 Protesto dos jogadores por mudanças no futebol brasileiro: Coritiba x Corinthians (Geraldo Bubniak/Fotoarena/VEJA)
10/26 Protesto dos jogadores por mudanças no futebol brasileiro: São Paulo x Flamengo (Marcos Bezerra/Futura Press/Folhapress/VEJA)
11/26 Protesto dos jogadores por mudanças no futebol brasileiro: Criciúma x Atlético-PR (Emanuel Galafassi/Fotoarena/VEJA)
12/26 Atletas se reuniram mais uma vez para discutir mudanças no calendário do futebol brasileiro (Erbs Jr./Frame/Folhapress/VEJA)
13/26 A primeira reunião entre líderes do movimento Bom Senso FC e a cúpula da CBF, na sede da entidade, no Rio de Janeiro (Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação/VEJA)
14/26 Jogadores chegam para reunião com o presidente da CBF, José Maria Marin, no Rio (Erbs Jr./Frame/Folhapress/VEJA)
15/26 A primeira reunião entre líderes do movimento Bom Senso FC e a cúpula da CBF, na sede da entidade, no Rio de Janeiro (Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação/VEJA)
16/26 Rogério Ceni, do São Paulo (Eduardo Biermann/VEJA)
17/26 Alexandre Pato, do Corinthians (Eduardo Biermann/VEJA)
18/26 Valdívia, do Palmeiras (Eduardo Biermann/VEJA)
19/26 Alex, do Coritiba (Geraldo Bubniak/Fotoarena/VEJA)
20/26 Juninho Pernambucano, do Vasco (Celso Pupo/Fotoarena/VEJA)
21/26 Barcos, do Grêmio (Allan Torres / Fotoarena/VEJA)
22/26 Jefferson, do Botafogo (Juan Mabromata/AFP/VEJA)
23/26 Elias, do Flamengo (Fotoarena/VEJA)
24/26 Diego Cavalieri, do Fluminense (Mowa Press/VEJA)
25/26 Arouca, do Santos (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA)
26/26 Fábio, do Cruzeiro (Alexandre Guzanshe/FotoArena/LatinContent/Getty Images/VEJA)