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Após Mundial de transição, Inglaterra tenta achar seu rumo

E, seja ele qual for, deverá ser trilhado pelos jovens: com o adeus de Lampard e Gerrard, o English Team agora é de Raheem Sterling, Luke Shaw e Ross Barkley

Publicado por: Giancarlo Lepiani, com fotos de Ivan Pacheco, de Belo Horizonte em 25/06/2014 às 12:30 - Atualizado em 06/10/2021 às 17:16
Após Mundial de transição, Inglaterra tenta achar seu rumo
Veja.com

“Agora é com eles, com Luke, com Ross”, disse o veterano Lampard sobre Shaw e Barkley, que estrearam no time titular no jogo de despedida e mostraram bom potencial. “Eles são muito bons”

Nem mesmo a mais curta campanha em Copas do Mundo desde a Suécia-1958, quando a Inglaterra também caiu logo na primeira fase, foi capaz de desanimar uma das torcidas mais fanáticas do planeta: apesar da eliminação precoce, sem nenhuma vitória na competição, os seguidores do English Team aplaudiram os jogadores na saída do gramado do Mineirão, na terça-feira, depois do empate sem gols com a Costa Rica. Antes de embarcar de volta para casa (o voo dos ingleses tinha chegada prevista para esta quarta, no Aeroporto de Luton, em Londres), o técnico Roy Hodgson reconheceu: seu time não mereceu essa saudação dos ingleses que viajaram ao Brasil para apoiar a equipe na Copa. “Queríamos ter feito muito mais aqui, mas nenhuma pessoa justa seria capaz de dizer que o time não mostrou comprometimento. Nossos torcedores gostaram disso, e nos receberam com aplausos que, obviamente, nossos resultados não justificam. Estamos muito tristes e desapontados por eles, pois sabemos o que eles têm enfrentado”, desculpou-se o treinador, que deve ficar no cargo.

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Com ou sem Hodgson no comando, a seleção campeã do mundo em 1966 está à procura de um novo caminho, depois de duas campanhas ruins em sequência (caiu nas oitavas em 2010, goleada pela arquirrival Alemanha). Na avaliação de muitos ingleses, tratou-se de uma Copa de transição, que aconteceu no pior momento possível – tarde demais para os velhos líderes Frank Lampard (36) e Steven Gerrard (34 anos), mas cedo demais para os novos valores como Luke Shaw (18), Raheem Sterling (19), Ross Barkley (20) e Jack Wilshere (22). Se os veteranos não estivessem no crepúsculo de suas carreiras e os novatos tão no início delas, talvez a Inglaterra tivesse conseguido bem mais do que suas duas derrotas apertadas (para Itália e Uruguai, ambas por 2 a 1) e um melancólico empate. A partida em Belo Horizonte provavelmente serviu de despedida para Lampard e Gerrard, que dificilmente voltarão a defender o time nacional. Para Lampard, que completou 106 jogos pela seleção, é mesmo hora de passar o bastão aos mais jovens, já pensando na Copa da Rússia, em 2018.

“Eles saberão crescer com essa experiência ruim”, garantiu o meia, pedindo aos torcedores que não desistam de apoiar a seleção em sua nova fase. “Se a torcida continuar do lado deles, vai ajudar muito. Afinal, agora é com eles, com Luke, com Ross”, disse Lampard sobre Shaw e Barkley, que estrearam no time titular no jogo de despedida e mostraram bom potencial. “Eles são muito bons. Além disso, todos são muito humildes e dedicados. Trabalharam duro, treinaram bem e deram algumas amostras de sua capacidade. Agora é hora de pensar no futuro e confiar neles para melhorar.” O técnico Hodgson também se diz convicto de que os novatos podem formar a primeira �geração vencedora da Inglaterra desde 1966, quando ela conquistou o seu primeiro e único título importante, no Mundial disputado em seus domínios. “Veremos como eles se desenvolvem nos próximos dois anos”, disse o treinador, pensando na Eurocopa da França, em 2016. “Por mais que esteja desapontado, pensei: ‘Se esses garotos jogam assim aos 18, 19 anos, na próxima vez estarão ainda melhores’.”

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