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Apenas 13 de 155 estádios recebem nota máxima em avaliação do Ministério do Esporte

Dos estádios usados na Copa do Mundo, Arena Pantanal recebeu a pior avaliação. Morumbi, Pacaembu e Vila Belmiro também precisam de reformas

O Ministério do Esporte lançou nesta quinta-feira, em São Paulo, o Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios (Sisbrace), idealizado em parceria com o Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais/COPPE/UFRJ. A ideia do projeto é julgar a qualidade de cada um dos estádios e estabelecer critérios para aprimorá-los. Ao todo, 155 estádios de 129 cidades brasileiras foram inspecionados e apenas 13 receberam a avaliação máxima do sistema.

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Onze dos 12 estádios utilizados na Copa do Mundo receberam cinco “bolas” (a classificação adotada pelo sistema segue modelo utilizado para hotéis, tradicionalmente classificados com estrelas, de uma até cinco): Maracanã, Itaquerão, Mineirão, Mané Garrincha, Beira-Rio, Fonte Nova, Castelão, Arena Pernambuco, Arena da Baixada, Arena das Dunas e Arena Amazônia. As Arenas do Grêmio e do Palmeiras completam a lista dos estádios mais bem avaliados.

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A exceção entre os estádios da Copa é a Arena Pantanal, em Cuiabá, que recebeu quatro bolas. Na classificação específica por áreas, o estádio de Cuiabá recebeu quatro bolas em todos os três critérios de avaliação – segurança, conforto e acessibilidade e higiene. A Arena Pantanal foi palco de quatro partidas da fase de grupos da Copa do Mundo de 2014. Depois disso, o local recebeu alguns jogos de clubes mato-grossenses, especialmente Cuiabá e Operário, ainda que sem grande públicos – quase sempre inferiores a 10.000 presentes – e algumas partidas de grandes clubes nacionais, como Vasco, Santos e Corinthians, que “venderam” seus mandos.

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Alguns dos mais tradicionais estádios do futebol brasileiro também não receberam a avaliação máxima, como o Morumbi, que ficou com quatro bolas (conforto e acessibilidade recebeu apenas três). Pacaembu, Vila Belmiro, Independência e São Januário ficaram com três bolas. “O grande beneficiado é o torcedor, que quer ir ao estádio e quer ver mais do que o seu time jogar. Quer que o estádio seja um local de convivência, de harmonia. E tanto o poder público como as entidades privadas precisam respeitar isso”, afirmou o ministro do Esporte, George Hilton.

O sistema de classificação tem validade de três anos, com os gestores dos estádios tendo a chance de solicitar nova avaliação antes do fim do período. Além disso, ainda para este ano, o Ministério do Esporte promete iniciar nova fase de análise, que vai classificar mais 140 estádios.

(com Estadão Conteúdo)

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