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Aidar e Ataíde são expulsos do Conselho do São Paulo

Ex-presidente e ex-vice-presidente foram pivôs da crise que abalou o clube no ano passado, com acusações de corrupção e até agressões

Publicado por: Da Redação em 26/04/2016 às 09:54 - Atualizado em 29/09/2021 às 11:55
Aidar e Ataíde são expulsos do Conselho do São Paulo
O vice presidente do São Paulo Ataíde Gil Guerreiro e o presidente Carlos Miguel Aidar durante treino do São Paulo no CT da Barra Funda, zona oeste de São Paulo

O Conselho Deliberativo do São Paulo decidiu na noite desta segunda-feira expulsar do órgão o ex-presidente Carlos Miguel Aidar e o ex-vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro, envolvidos em um caso de acusação de corrupção, gravação secreta de uma reunião e troca de socos. Os 178 presentes à reunião acataram a punição sugerida no parecer do presidente da comissão de ética do clube, José Roberto Ópice Blum, e assim, cassaram os mandatos dos dois conselheiros.

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A definição da punição se deu por maioria simples. Em votação secreta, os presentes decidiram separadamente se o clube deveria acatar ou não a sugestão apresentada por Blum. Houve 140 votos a favor da punição a Aidar e 120 a favor da exclusão de Ataíde. Caso o montante de votos pela recusa tivesse sido superior, a investigação contra os dois seria arquivada.

A assembleia extraordinária tinha como pauta a discussão sobre os incidentes que marcaram a crise política do clube no ano passado. Pesava contra Aidar denúncias de irregularidades na gestão, principalmente a gravação de um áudio feito por Ataíde em que o antigo aliado sugeria repartir a comissão pela contratação de um jogador da Portuguesa.

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Além disso, o relatório da comissão questionou a presença da namorada de Aidar, Cinira Maturana, como representante do clube na Espanha para negociar a saída de Rodrigo Caio, e a contratação de um escritório de advocacia, que atualmente cobra uma dívida do São Paulo pela prestação de serviços.

Já para Ataíde, a denúncia era por agressão. O dirigente admitiu a existência de um entrevero com Aidar durante reunião da diretoria em outubro do ano passado em hotel na capital paulista. Na ocasião, os dois discutiram e Ataíde segurou o antigo aliado pelo pescoço. A confusão foi o estopim para a crise que culminou com a renúncia do ex-presidente.

Ambos vão continuar como sócios do clube apesar da expulsão do conselho. Aidar, que é filho do ex-presidente do clube Henri Aidar e presidiu o São Paulo em três oportunidades, duas na década de 80 e a última entre 2014 e 2015, se afastou da gestão após deixar o cargo. Ataíde, por sua vez, chegou a retornar à vice-presidência de futebol durante a presidência de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, mas foi novamente afastado da função. Atualmente, é diretor de relações institucionais, atribuição que não será afetada com a punição.

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(com Estadão Conteúdo)

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