A recente derrota do Palmeiras para o Novorizontino, por 2 a 1, durante a 4ª rodada do Campeonato Paulista, despertou protestos entre os torcedores, que expressaram insatisfação com a diretoria do clube. Esse episódio trouxe à tona a reflexão sobre o futuro de Abel Ferreira no comando do time, sobretudo diante do desabafo do treinador durante uma coletiva de imprensa.
Abel Ferreira, técnico que lidera o Palmeiras há cinco anos, mencionou que este pode ser seu último ano no Brasil. O treinador destacou as dificuldades enfrentadas ao longo do tempo, mas também celebrou as conquistas que consolidaram o status do clube em nível nacional e internacional. A declaração gerou dúvidas entre os torcedores sobre a continuidade de Abel à frente da equipe paulista.
“Eu acho que toda vez que fazem isso, vaiam nosso símbolo, vaiam o treinador, vaiam os jogadores, vaiam a diretoria… Estamos falando diretamente do Barros. 11 títulos, quase 400 milhões de euros de vendas. O Palmeiras estava quando eu cheguei, em termos de dívida, uma lástima, não podíamos comprar jogadores. Em quatro anos, todos juntos, a presidente, os jogadores, o treinador, com o Barros, somos uma das equipes mais prestigiadas internacionalmente e nacionalmente. Por isso é tão difícil negociar com o Palmeiras. Eu já estou aqui há cinco anos, vou para o meu último ano no Brasil. E todos os anos houveram momentos bons e ruins. Vamos continuar a seguir nosso trabalho. Não há nenhuma equipe que vai ganhar sempre. Vamos fazer o que sempre fizemos, principalmente dentro, porque fora o Palmeiras, não sei é por ser um clube formado por italianos, não tem o mesmo… É melhor não dizer aquilo que estou pensando. A responsabilidade total a minha, perdemos, jogamos muito mal na segunda parte, muito bem na primeira parte. O futebol é eficácia e nosso rival foi extremamente eficaz. Já não bastasse, daqui a dois dias tem mais”, disse durante entrevista coletiva.






