No cenário contemporâneo do futebol, frequentemente vê-se atletas renomados vivendo momentos de tensão com seus treinadores. Um exemplo atual é a situação envolvendo Marcus Rashford e o técnico Rúben Amorim no Manchester United. Depois de uma sequência de 11 jogos fora das convocações, as declarações de Amorim vêm ressaltando as exigências comportamentais e de desempenho no treino como fatores cruciais para a inclusão dos jogadores nos confrontos diários.
O caso de Rashford ilustra as dificuldades de adaptação de alguns jogadores a novas dinâmicas de comando. A ausência do atacante em jogos importantes, como aquele contra o Fulham, alimenta rumores sobre sua continuidade no clube. Amorim tem se mostrado inflexível quanto à sua posição, esperando um comprometimento completo de seus jogadores, fator que reforça o ethos de dedicação e profissionalismo esperado no ambiente de clubes de elite.
“O principal motivo é o treinamento e a maneira como eu penso que os jogadores têm que se comportar durante o treino. É a vida, é o dia-a-dia… São todos os detalhes. Mas eu prefiro que siga assim. Eu prefiro colocar o (Jorge) Vital no banco do que um jogador que não dá o máximo de si todos os dias. Não vou mudar nada nesse departamento”, disse em coletiva após nova derrota.

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Qual a importância do comportamento nos treinos para os jogadores?
O desempenho nos treinos tem se tornado tão decisivo quanto nos jogos, especialmente em equipes de alto nível. Para treinadores como Amorim, a forma como um jogador se comporta diariamente é reflexo de sua ética profissional e dedicação. É dentro desse contexto que Jorge Vital, treinador de goleiros de 63 anos, foi mencionado por Amorim como alguém que, mesmo sem ser jogador de linha, teria o espírito desejado no banco de reservas.
Essa abordagem reflete uma cultura de meritocracia aplicada amplamente no esporte, onde a igualdade de oportunidades é condicionada à entrega pessoal de cada atleta. Tal postura pode, contudo, gerar conflitos com jogadores que possuem um histórico estelar mas que, por diversos motivos, não conseguem manter o ritmo esperado por novos treinadores.





