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Pepê, o atacante que virou lateral no Porto e pode pintar na seleção de Diniz

Lançado como um ponta driblador no Grêmio, jogador de 26 anos ganhou espaço em nova função no futebol português e é cogitado na seleção

O torcedor do Grêmio certamente se lembra de Pepê como um ponta-esquerda driblador, veloz e com chegada na área para fazer gols. Mas o jogador que ganhou espaço no Porto e esteve presente em todos os 55 jogos da equipe lusitana na temporada passada – um recorde do clube – vem atuando de forma bem diferente. Reinventado como lateral-direito, aos 26 anos, ele pode até ganhar espaço em uma posição carente na seleção brasileira.

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Segundo o site UOL, Pepê é um dos cogitados para a lateral na convocação que o técnico Fernando Diniz fará nesta sexta-feira, 18, para os jogos das Eliminatórias da Copa de 2026 contra Bolívia e Peru, em setembro. Atacante de origem, ele passou a ser testado na linha defensiva sob o comando de Sérgio Conceição no Porto.

“Eu falava que não era uma posição que eu me identificava. Não tinha muita noção. Mas ele (Sérgio Conceição) foi me orientando, foi me ajudando. Era meio difícil de jogar, ainda mais para mim, que sou ala. Mas podendo jogar ali, em outras posições, tendo confiança de toda equipe técnica, é fundamental para jogar bem”, disse Pepê, em entrevista ao ‘ge’.

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Nos tempos de Grêmio: ponta-esquerda veloz e goleador

A vocação ofensiva, claro, não foi embora por causa da mudança de posição. Na temporada passada, Pepê contribuiu com 10 assistências e ainda marcou cinco gols pelo Porto. Os números não são tão fortes quanto os dos tempos de ponta-esquerda no Grêmio – nos anos de 2019 e 2020, por exemplo, ele marcou respectivamente 13 e 15 gols pelo Tricolor -, mas são expressivos para um jogador que é, antes de tudo, um defensor.

Como o Porto é protagonista na maioria dos jogos que faz no Campeonato Português e é um time que ataca muito pelos lados, na prática, Pepê passa boa parte das partidas atuando mesmo como um ponta pela direita quando a equipe tem a bola. A recomposição defensiva e o posicionamento na marcação, porém, são completamente diferentes. A adaptação, segundo ele, tem sido gradual.

Ele conta com um cabo eleitoral de peso: Sergio Conceição, seu técnico no Porto. “Se eu fosse o treinador da seleção brasileira, o Pepê seria o meu lateral direito. O Pepê, para mim, além de ser um jogador versátil, é muito inteligente. Tem caraterísticas únicas. É muito forte tecnicamente, é muito rápido, e associa a inteligência a todas essas caraterísticas. Isso faz com que ele seja um jogador excepcional”, afirmou em entrevista coletiva.

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Sem nunca ter sido convocado pela seleção brasileira principal, Pepê tem passaporte italiano e já cogitou defender a seleção europeia, tetracampeã mundial. A prioridade, porém, é o país de nascença. Ele já defendeu a seleção olímpica em 2020 e, agora, pode ter a chance de fazer sua estreia no time de cima. Depende de Diniz.

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