Viúvas de vítimas de Munique-1972 querem homenagem em abertura de Jogos
As viúvas de um atleta e de um treinador israelenses assassinados nos Jogos Olímpicos de Munique-1972 realizarão uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira em Londres com a esperança de fazer com que os Jogos-2012 contem com um minuto de silêncio na cerimônia de abertura. Ankie Spitzer e Ilana Romano estarão na quarta-feira às 11h00 locais […]
As viúvas de um atleta e de um treinador israelenses assassinados nos Jogos Olímpicos de Munique-1972 realizarão uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira em Londres com a esperança de fazer com que os Jogos-2012 contem com um minuto de silêncio na cerimônia de abertura.
Ankie Spitzer e Ilana Romano estarão na quarta-feira às 11h00 locais (07h00 de Brasília) na embaixada de Israel no Reino Unido para mostrar “sua indignação depois da decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI)” de manter sua oposição a uma celebração, durante a abertura de Londres-2012, do 40º aniversário da sangrenta tomada de reféns na cidade bávara.
Na terça-feira, as viúvas devem transmitir ao presidente do COI, Jacques Rogge, um pedido com 103 mil assinaturas que solicitam este minuto de silêncio na cerimônia de abertura olímpica.
O próprio Rogge observou nesta segunda-feira um minuto de silêncio ao término de uma visita à Vila Olímpica.
“Quero homenagear os onze atletas israelenses que compartilhavam a ideia da trégua olímpica, que pensavam que a Vila Olímpica era um lugar que reunia as pessoas. Estes onze atletas foram a Munique com esse espírito. Compartilhavam esta visão”, disse.