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Viúvas de Jogos de Munique pedem um minuto de silêncio em Londres

As viúvas dos atletas e treinadores israelenses mortos em 1972 nos Jogos Olímpicos de Munique pediram nesta quarta-feira um minuto de silêncio espontâneo por parte do público que assistirá à cerimônia de abertura dos Jogos na sexta-feira. “Quando Jacques Rogge (presidente do Comitê Olímpico Internacional, COI) tomar a palavra (durante a cerimônia), pedimos às pessoas […]

As viúvas dos atletas e treinadores israelenses mortos em 1972 nos Jogos Olímpicos de Munique pediram nesta quarta-feira um minuto de silêncio espontâneo por parte do público que assistirá à cerimônia de abertura dos Jogos na sexta-feira.

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“Quando Jacques Rogge (presidente do Comitê Olímpico Internacional, COI) tomar a palavra (durante a cerimônia), pedimos às pessoas no estádio que se levantem para um minuto de silêncio”, afirmou Ankie Spitzer, viúva de Andrei Spitzer, treinador da equipe israelense de esgrima.

“Rogge saberá que não se levantam por ele e entenderá que se levantam para prestar uma homenagem aos atletas assassinados”, acrescentou durante uma coletiva de imprensa organizada em um restaurante perto do parque olímpico.

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“É nosso último recurso”, considerou Ankie Spitzer, depois que o COI não cedeu ao pedido destas viúvas por um minuto de silêncio durante a cerimônia de abertura dos Jogos.

O próprio Rogge observou na segunda-feira um minuto de silêncio ao término de uma visita à Vila Olímpica.

“Quero homenagear os onze atletas israelenses que compartilhavam a ideia da trégua olímpica, que pensavam que a Vila Olímpica era um lugar que reunia as pessoas. Estes onze atletas foram a Munique com esse espírito. Compartilhavam esta visão”, disse.

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