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Vettel critica ideia da Fórmula 1 de realizar corridas curtas aos sábados

Novo piloto da Aston Martin desaprovou a ideia da organização de introduzir a novidade no calendário; corridas aconteceriam no Canadá, Brasil e na Itália

O piloto alemão Sebastian Vettel desaprovou totalmente a ideia de organizadores da Fórmula 1 de introduzir no calendário pequenas corridas aos sábados com a intenção definir o grid de largada no domingo. O teste seria realizado, inicialmente, em três grandes prêmios: Canadá, Brasil e Itália. Tetracampeão da categoria, Vettel criticou a medida durante a apresentação do carro de sua nova equipe, a Aston Martin.

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“Não sei o que está por trás disso. Eu não gosto disso. Por que você faria uma pré-final para uma final? Qual é o objetivo disso? Eu não entendo. Obviamente, se houver corrida no sábado, terei de participar porque ainda quero correr no domingo, mas do meu ponto de vista, não faz sentido”, disse o alemão.

A intenção da organização é de corridas de 100 km, ao invés de 300 km. Apesar da crítica de Vettel, inicialmente, a ideia recebeu apoio em reunião com equipes e ainda aguarda por anúncio oficial até o fim de março.

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“Você tem a corrida e sempre foram cerca de 300 km e o principal desafio do fim de semana. Eu acho que se você tem que apresentar algo assim, então há algo mais que você precisa consertar além do formato, ou outra corrida, ou mais dois minutos, ou um Q4 ou Q5, ou seja o que for. Talvez estejam mudando ou tirando o foco do problema real. É mais um remendo do que uma correção”, explicou o piloto.

Vettel figura entre os cinco maiores campeões de todos os tempos, com 53 vitórias na carreira e um tetracampeonato conquistado de forma consecutiva, entre 2010 e 2013, com a Red Bull Racing. Ele foi contratado pela Ferrari em 2015, mas não conseguiu um título e resultados aguardados pela escuderia perdendo espaço recentemente para Charles Leclerc.

Questionado sobre as suas pretensões de conquistar um quinto título mundial, ele acredita que poderá novamente fazer frente a Lewis Hamilton, da Mercedes. “Não vejo porque não posso estar mais lá. Não estou muito velho e ainda tenho muito tempo pela frente. As coisas aqui são diferentes da Ferrari porque a equipe está crescendo. E não se trata do visual chique, das cadeiras elegantes do escritório, mas do trabalho que é feito nos bastidores. E, pelo que eu vi, as pessoas aqui são muito capazes e talentosas”, concluiu.

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