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Treinador do handebol feminino garante: “Viemos aqui para brigar”

O dinamarquês Morten Soubak, treinador da Seleção feminina de handebol, garantiu a equipe brasileira na briga por pódio nos Jogos Olímpicos de Londres-2012. Ouro no Pan de Guadalajara-2011 e quinta colocada no Mundial de São Paulo, melhor resultado da equipe na história da competição, a Seleção está preparada para usar do ‘fator brasileiro’ para realizar […]

O dinamarquês Morten Soubak, treinador da Seleção feminina de handebol, garantiu a equipe brasileira na briga por pódio nos Jogos Olímpicos de Londres-2012. Ouro no Pan de Guadalajara-2011 e quinta colocada no Mundial de São Paulo, melhor resultado da equipe na história da competição, a Seleção está preparada para usar do ‘fator brasileiro’ para realizar a sua melhor campanha em todas as edições dos Jogos.

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‘Acho que já virei brasileiro, então também posso levar para a quadra um pouco desse lado emocional. É um fator brasileiro que eu estou considerando positivo. Sempre falam que o brasileiro é emocional demais, mas quero levar isso para dentro da quadra e usar como arma’, afirma Soubak.

Participante de três edições dos Jogos – as três últimas -, a Seleção tem o sétimo lugar em Atenas-2004 a sua melhor participação. Empolgado com os últimos resultados de suas comandadas, Soubak acredita que o Brasil pode chegar mais longe em Londres-2012, apesar da força de outras seleções presentes nos Jogos.

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‘Ninguém aqui está se matando nos treinos só para participar. Estamos aqui para brigar por medalha. Mas estamos totalmente cientes de que não somos favoritos e não temos a mesma história de outras equipes. Temos um time bem preparado, e espero que tenhamos mais fome que os outros’, analisa, ciente de que não é só o desempenho da equipe que definirá o seu futuro nos Jogos. ‘Depende de muita coisa. Da arbitragem, de um pouco de sorte, se a bola bate na trave e entra, se bate na trave e sai’, completa.A pivô Dara, capitã da equipe olímpica, concorda com o treinador. Segundo a jogadora, as condições de disputa e o desempenho recente da Seleção a credenciam a lutar por algo mais nos Jogos.

‘Nessa a gente tem mais possibilidade. É um grupo mais experiente, fechado. O trabalho foi feito e claro que eu penso em medalha.Temos consciência que 11 equipes vão disputar essas três medalhas. Vamos brigar com todas as forças para conseguir a nossa’, promete a capitã.

Doze das catorze atletas brasileiras atuam na Europa, oito pela mesma equipe – Hypo, clube austríaco que tem acordo firmado com a Confederação Brasileira da modalidade. Para Dara, a experiência é outro fator que pode pesar em momentos de decisão da Seleção.

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‘A experiência de jogar contra equipes europeias, equipes de ponta, ajuda muito. A maioria das jogadoras são campeãs pelas suas equipes, jogam a Champions League e isso ajuda bastante. A experiência de jogarmos na Europa encaixou com o trabalho do Morten. Na soma dessas duas coisas está o salto que o Brasil deu’, diz.

Joguei dois, três anos, com jogadoras de alto nível. E quando a gente vai para a Seleção e encontra com elas, não é mais aquele bicho-papão. A gente já conhece e sabe que elas fazem as mesmas coisas que a gente faz. Agora temos duas jogadoras que jogam no Brasil e conseguimos passar essa experiência para elas’ conclui.

A Seleção estreia nos Jogos Olímpicos diante da Croácia, neste sábado. Antes disso, porém, as comandadas de Morten Soubak enfrentam a Suécia, nesta quarta, na última partida amistosa visando a preparação para Londres-2012.

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