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Técnico de Camarões: “Ninguém quer deixar o Brasil com uma imagem ruim”

Volker Finke: “Risco de manipulação de resultados? Não se preocupem”

Na véspera da despedida da seleção de Camarões da Copa do Mundo de 2014, o técnico alemão Volker Finke quer, ao menos no discurso, colocar uma pedra no que ocorreu nas últimas duas semanas, quando houve uma série de desastres internos, uma greve pouco antes da viagem ao Brasil a até companheiros de equipe trocando cabeçadas durante um jogo do Mundial. “Vamos focar na partida de amanhã, por favor”, pediu Finke durante entrevista coletiva no Estádio Nacional de Brasília. “É um jogo em que queremos mostrar o melhor de Camarões. Conseguimos mobilizar o grupo e ninguém quer deixar o Brasil com uma imagem ruim. Os jogadores querem preservar a reputação do país e do time. Preparamos a equipe como se fosse uma partida decisiva.”

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Apesar do trabalho de contenção de danos, o treinador alemão não mediu as palavras para falar das crises que enfrentou. “Todos viram que o comportamento dos jogadores foi inaceitável. Temos de evitar que isso ocorra novamente. Mas é só depois da Copa que vamos ver onde erramos. Vamos analisar como uma boa preparação transformou-se num desastre.”

Depois do desabafo, o treinador alemão falou sobre o risco de manipulação de resultados nesta última rodada. “Deve ser um rumor, porque nunca ouvi falar disso. Não leio jornais e não vejo televisão, mas conheço meus jogadores. E tenho absoluta certeza que não fariam algo assim. É impossível. Fiquem tranquilos quanto a isso.”

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Samuel Eto’o, de 33 anos, apontado como um dos líderes do motim dos jogadores pré-Copa, não começa jogando – passou os 15 minutos abertos à imprensa sentado no gramado, dedilhando um celular. “Não sei se ele vai jogar, talvez alguns minutos. Como titular, completamente fora de questão. Não acredito em milagres”, disse Finke. “Eto’o veio para essa Copa com um problema de joelho. Ele precisa de duas ou três semanas para estar totalmente preparado.”

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