O duelo entre Brasil e Espanha, com os dois times já classificados para as quartas de final, é apenas o último compromisso da primeira fase das Olimpíadas, mas ganhou contornos decisivos na medida em que o perdedor provavelmente enfrentará os Estados Unidos apenas em uma eventual final. Enquanto Tiago Splitter evita pensar nas próximas fases […]
O duelo entre Brasil e Espanha, com os dois times já classificados para as quartas de final, é apenas o último compromisso da primeira fase das Olimpíadas, mas ganhou contornos decisivos na medida em que o perdedor provavelmente enfrentará os Estados Unidos apenas em uma eventual final. Enquanto Tiago Splitter evita pensar nas próximas fases do torneio, Anderson Varejão rejeita uma possível entregada.
Neste sábado, o Brasil superou a China e a Rússia bateu a Espanha. Desta forma, os russos avançaram para as quartas de final na liderança. Enquanto o perdedor do jogo entre Brasil e Espanha deve seguir para o lado da chave oposto ao dos Estados Unidos, o ganhador pode enfrentá-los na semifinal.
‘Ninguém está pensando na semifinal. Temos que passar pelas quartas de final primeiro. Ninguém vai para as quartas pensando na semi. Seria estúpido pensar dessa maneira. Estamos pensando em vencer em vencer os nossos jogos’, declarou Splitter.
Já Anderson Varejão foi questionado sobre a possibilidade de entregar por membros da imprensa espanhola, e refutou a possibilidade. ‘Seguramente, vamos jogar para ganhar. Ainda não podemos falar sobre a semifinal. Temos que pensar no nosso próximo jogo e nas quartas de final’, defendeu.
Guilherme Giovannoni, por sua vez, atribui a decisão ao técnico Rubén Magnano. ‘Para ser bem sincero, isso é uma coisa para a nossa comissão técnica. Nós temos que fazer o nosso trabalho, executar o jogo da maneira planejada e fazer o nosso melhor’, declarou.
Na visão do ala Marquinhos, o time dos Estados Unidos é o único acima da média nos Jogos Olímpicos de Londres, já que seleções como Lituânia, Espanha, Brasil, Argentina e França estão em patamar semelhante, o que aumenta o risco de uma eliminação nas quartas de final.
‘Temos que entrar duro para ganhar o jogo da Espanha e sem pensar em confrontos futuros. Acho que a gente vai partir para ganhar, não tem nada de entregar. Com o nível da maioria dos times das Olimpíadas parecido, não podemos já pesar na semifinal’, declarou.
Ainda que considere os Estados Unidos superiores, Marquinhos lembrou o recente amistoso disputado em Washington, com vitória dos donos da casa por 80 a 69 após um duelo acirrado. ‘A gente fez um jogo praticamente de igual para igual. Isso mostra que está bem nivelado. Eles estão um pouco acima, mas não tão longe’, disse o ala.