Recopa: rivalidade valoriza troféu que será decidido em SP
O título não é dos mais importantes, mas Corinthians e São Paulo sabem que a vitória na decisão será marcante – e poderá até mudar os rumos da temporada
“Se vencermos vai mudar muita coisa, vamos trazer a torcida para o nosso lado, a confiança ressurgirá. É tudo o que queremos”, disse Osvaldo.
O clássico entre Corinthians e São Paulo deu tanto peso à Recopa Sul-Americana que a final desta quarta-feira, no Estádio do Pacaembu, a partir das 21h50 (de Brasília), vale muito mais do que o título em si (e que a premiação modestíssima oferecida pela Conmebol, de apenas 100.000 dólares para o campeão). A rivalidade entre as equipes, que vivem momentos bem diferentes, está acirrada – e o resultado do duelo pode ser decisivo para definir os rumos de cada clube nesta temporada. Desde que voltou da Série B do Campeonato Brasileiro, o Corinthians tem sido bem sucedido na maioria dos confrontos contra o São Paulo. Além disso, foi campeão da Copa Libertadores, do Mundial de Clubes e nesta quarta pode dar um outro passo rumo à “internacionalização” que o clube tanto projetava, algo que o São Paulo já havia conquistado no início dos anos 90. “Ao longo da história, só sete equipes conquistaram essa sequência de títulos, Libertadores, Mundial e Recopa. O São Paulo fez isso em 1992, é um feito extraordinário. E queremos conseguir isso também”, afirmou o técnico Tite. O São Paulo, por sua vez, vem tropeçando nos últimos anos – especialmente nos duelos com o rival desta quarta – e deixando a torcida desconfiada. O time entra em campo sob pressão.