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‘Quero que o pole dance seja esporte olímpico’

Na edição de VEJA desta semana, a presidente da Federação Brasileira de Pole Dance fala sobre o campeonato mundial que aconteceu no Rio de Janeiro, na semana passada, e defende que a prática seja incluída nas olimpíadas

Como a pole dance é julgada na competição?

Os juízes veem três coisas. A parte técnica, que é a rotina de movimentos no mastro; a execução, que analisa a precisão e os erros da atleta; e a parte artística, que vê a feminilidade e a beleza da apresentação. Um dos movimentos mais difíceis é o Rainbow Marchenko. A garota tem de ficar de cabeça para baixo, em espacate total.

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A pole dance é um esporte?

É uma atividade física como outra qualquer. Essa coisa de que pole é apenas uma dancinha sensual já acabou há muito tempo. Somos atletas. Controlamos a alimentação, malhamos, temos rotina de exercícios.

Mas é um esporte bem diferente, não?

Tem o lado sensual… A pole nunca vai deixar de ser uma dança sensual, é a origem dela. A gente organiza uma competição, mas as meninas vão dançar no mastro por aí nas boates.

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O público masculino compareceu em peso ao campeonato?

Imagina. A maioria do público são mulheres e parentes. Os homens que vão são maridos das atletas. E nunca vi machismo. É um ambiente de respeito, apesar de as meninas serem sensuais. Mas isso não exclui o lado esportivo. Queremos a pole dance na Olimpíada.

Na Olimpíada?

Por que não? É como se fosse o nado sincronizado. É uma atividade feminina, tem uma rotina a cumprir, tem música, coreografia e até maquiagem e figurino.

A beleza é levada em conta?

Todas as meninas são bonitas, sim, faz parte. A maquiagem e a roupa valem metade da nota artística. E todas têm corpo muito bonito. Não dá para fazer as acrobacias se não for magra. Aliás, quase todas as meninas que praticam a pole querem mesmo é modelar o corpo. Ela te deixa firme e definida de verdade.

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