Esporte

Presidente do Tigre acusa dirigente do São Paulo de agredir argentinos

Dirigente argentino diz que brasileiro usou barra para atacar jogadores

Por Da Redação Atualizado em 07 de out, 2021, 23:30 - Publicado em 15 de dez, 2012, 12:37

**1/9** Lucas ergue a taça ao lado de Rogério Ceni após o São Paulo conquistar a Copa Sul-Americana *(Nelson Almeida/AFP/VEJA)*

**3/9** Capítão da equipe, Rogério Ceni chamou Lucas para levantar o troféu *(Rodrigo Coca / Fotoarena/VEJA)*

**4/9** Lucas comemora seu gol na vitória que deu o título do São Paulo à Copa Sul-Americana *(Fotoarena/VEJA)*

**5/9** Torcida do São Paulo fez homenagens para o meia Lucas no Morumbi *(Rodrigo Coca / Fotoarena/VEJA)*

**6/9** Lucas chuta no canto e marca o primeiro gol do São Paulo na final *(EFE/VEJA)*

**7/9** Jogadores do Tigre acusaram os seguranças do São Paulo de truculência e não voltaram para o segundo tempo *(EFE/VEJA)*

**8/9** Técnico Ney Franco, do São Paulo, durante a final da Copa Sul-Americana no Morumbi *(EFE/VEJA)*

O presidente do Tigre, Rodrigo Molinos, afirmou que o gerente de futebol do São Paulo usou um bastão para bater nos jogadores do time argentino, na final da Copa Sul-Americana, na quarta-feira. “O gerente geral do São Paulo, José Carlos dos Santos, foi com outras pessoas à zona dos vestiários durante o intervalo e, com uma barra, bateu nos jogadores do Tigre’, disse Molinos em entrevista ao programa de rádio Deportivo Télam, da agência estatal de notícias argentina. “Depois que terminou tudo, encontrei Santos na delegacia onde fomos prestar queixa e ele não conseguia nem me olhar nos olhos.”

“O quarto árbitro desceu ao vestiário e viu que a equipe não se dirigia ao campo, mas em nenhum momento se preocupou em constatar as lesões sofridas pelos jogadores nem com as manchas de sangue nas paredes”, disse Molinos. “O que aconteceu primeiro no túnel e depois no vestiário foi uma barbaridade. Machucaram o assistente ‘Cacho’ Borelli e os jogadores Martín Galmarini, Lucas Orban, Damián Albil e Rubén Botta, e inclusive botaram uma arma de fogo no peito do nosso goleiro (Albil)”, disse Molinos.

“Já elaboramos um relatório para apresentar à Associação Argentina de Futebol, para levar à Conmebol, porque o que pretendemos que o sancionado seja o São Paulo, e não a nossa equipe por não ter jogado o segundo tempo.”

A Conmebol anunciou na sexta-feira a abertura de uma investigação e vai reunir todos os relatórios das autoridades da partida.

(Com agência EFE)

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