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Perto da elite, Bragantino repete sucesso de times da Red Bull pelo mundo

Líder isolado da Série B do Brasileirão, equipe paulista segue os passos de clubes de Salzburg, Leipzig e Nova York

O Bragantino está muito próximo de ser o quarto time de futebol da Red Bull a figurar na primeira divisão nacional nos países onde a empresa austríaca de bebidas energéticas possui clubes. A equipe paulista lidera da Série B do Campeonato Brasileiro, com 54 pontos, 13 a mais do que o quinto colocado, o Paraná.

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O iminente acesso o colocaria ao lado de outros três times da companhia: o austríaco RB Salzburg, terceiro maior campeão do país que disputa a fase de grupo da Liga dos Campeões após 24 anos; o alemão RB Leipzig, terceiro colocado da última edição do Campeonato Alemão, que também está presente nesta edição da Champions League e o americano New York Red Bulls, que já contou com estrelas como o atacante francês Thierry Henry.

Antes de chegar a Bragança Paulista, a marca iniciou sua participação no futebol brasileiro por meio do Red Bull Brasil, que foi fundado na cidade de Jarinu, interior de São Paulo, em novembro de 2007. Dois anos depois de sua inauguração, o clube venceu a quarta divisão paulista e, em 2014, foi vice-campeão da Série A2, chegando à primeira divisão do futebol no Estado. No Paulistão de 2015, o RB Brasil conseguiu o surpreendente sexto lugar, melhor colocação de sua história.

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Em março deste ano, a Red Bull fechou acordo com o Bragantino, tradicional clube do interior paulista, e passou a estampar seus emblemáticos touros na Série B. “Ao contrário do que muitos pensam, com a nova fase, o RB Brasil não acabou. Estamos em via de definir um cenário para ele no próximo ano, mas não existiu junção com o Bragantino. São dois clubes diferentes e a intenção da marca é continuar investindo em ambos, ainda que de diferentes formas”, destaca o CEO de futebol da Red Bull na América Latina, Thiago Scuro.

Em boa fase, o clube de Bragança Paulista tem fortes chances de acesso à Série A do Campeonato Brasileiro do ano que vem. O grande desafio, caso título e classificação se concretizem, é se manter na elite. “Estou muito satisfeito pelos resultados que estamos conseguindo. Ao meu ver, é um projeto extremamente sustentável; com a cidade, a torcida e os funcionários envolvidos. O sucesso é fruto da simbiose entre todos”, destaca o CEO.

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O treinador do time é o ex-jogador Antônio Carlos Zago, que conquistou o Troféu do Interior do Paulistão 2019 pelo Red Bull Brasil. O capitão do experiente elenco é Júlio César, goleiro com passagem marcante pelo Corinthians.

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O time treina no CT da Red Bull, na cidade de Jarinú, próximo a Campinas, mas manda todas suas partidas no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. Atualmente, tem a quarta melhor média de público da Série B, com pouco mais de 6.000 torcedores por jogo.

Torcida do Red Bull Bragantino em Bragança
Torcida do Red Bull Bragantino em Bragança Clube Atlético Bragantino/Divulgação

Times pelo mundo – Seja no futebol ou em outros esportes, como a Fórmula 1, a Red Bull fez parcerias de sucesso em outros países. No futebol, o Red Bull Salzburg, na Áustria, foi o primeiro, em 2005. A multinacional de bebidas comprou a equipe fundada em 1933 e que, sob nova direção, se tornou uma potência no país, com 14 títulos, incluindo o hexacampeonato a partir de 2014.

O jogador do Leipzig, Timo Werner 12/12/2017
Timo Werner, estrela do Leipzig Stuart Franklin/Bongarts/Getty Images

Também presente na liga de clubes mais famosa do mundo, o RB Leipzig, antigo SSV Markranstädt, começou a sua trajetória em 2009 na Alemanha. Desde então, foram dois títulos, da quinta e quarta divisões, em um intervalo de três temporadas; um acesso para a segunda divisão em 2014; e um vice-campeonato na divisão de acesso, que conferiu a promoção à elite em 2016. Na temporada seguinte, o RB Leipzig beliscou o vice-campeonato e se classificou para a Liga dos Campeões. Em 2019, o clube ficou em terceiro e, mais uma vez, chegou à elite europeia.

Segundo time mais antigo da marca, o New York Red Bulls começou como MetroStars, um dos pioneiros da Major League Soccer (MLS), fundada em 1994. Treinado brevemente por Carlos Alberto Parreira em 1997, o time de Nova York passou a ser associado à marca de energéticos em 2006, período em que o francês Youri Djorkaeff era o craque do time e MVP da liga. Em 2010, o clube contratou Thierry Henry diretamente do Barcelona, o que ficou marcado como sua principal ação no mercado. O melhor resultado da equipe em 23 participações na MLS foi o vice-campeonato em 2008.

“Contar com outros clubes sob o mesmo guarda-chuvas é uma condição bastante especial e quase única no mercado. Há a possibilidade não só de estudar e fazer imersão em outros lugares, como também de trocar informações, conhecimentos e ideias. Cada clube tem a sua independência, identidade e respeito à cultura do país em que está inserido, evidentemente, mas a troca contribui bastante para nós”, pondera Scuro.

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