Publicidade
Publicidade

Novo técnico do Chelsea vai para o Mundial sob pressão

Rafa Benítez assumiu o clube londrino e foi alvo de protestos logo na estreia

Vencedor da Liga dos Campeões da Europa no comando do Chelsea, o técnico Roberto Di Matteo foi dispensado do clube na última quinta-feira, a menos de um mês da disputa do Mundial de Clubes. O substituto contratado pelo dono da equipe londrina, Roman Abramovich, foi o espanhol Rafa Benítez, que já tem bastante experiência no torneio – venceu em 2010, pela Inter de Milão, e foi derrotado na final de 2005, pelo São Paulo, quando treinava o Liverpool. O novo técnico deverá chegar ao Japão sob intensa pressão – ele estreou no domingo, no empate por 0 a 0 contra o Manchester City, no Estádio Stamford Bridge, na capital britânica, e foi alvo de protestos da torcida.

Publicidade

Além de ter o nome associado ao Liverpool, equipe que dirigiu durante seis temporadas, o espanhol já chegou a dizer que nunca comandaria o time de Londres e, por isso, foi vaiado pelos fanáticos da equipe azul. Cartazes com mensagens como “Fora, Rafa” e “Você não é bem vindo aqui” foram expostos nas arquibancadas. Sobre o Mundial de Clubes, competição que será disputada entre 6 e 16 de dezembro, o técnico se mostrou cauteloso – disse, por exemplo, que ainda não pensa no Corinthians, possível adversário na final. Antes de enfrentar o representante sul-americano, o Chelsea terá de enfrentar nas semifinais o vencedor do confronto entre Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul, e Monterrey, do México.

Torcida do Chelsea protesta contra o novo técnico, Rafa Benítez, no jogo contra o Manchester City
Torcida do Chelsea protesta contra o novo técnico, Rafa Benítez, no jogo contra o Manchester City VEJA

“Sei que jogaremos com o ganhador do jogo do Monterrey. A partir daí, veremos o que fazer. Não podemos falar do Corinthians sem saber se vamos nos classificar para a final”, disse o treinador espanhol em entrevista à ESPN Brasil. Além do Mundial, o treinador está na briga pelos títulos do Campeonato Inglês e da Liga dos Campeões, em que decide a classificação para a segunda fase no próximo dia 5 de dezembro, às vésperas do embarque para o Japão. Apesar de ter sido vaiado em Stamford Bridge, o treinador não se sente pressionado pelas críticas da torcida: “Não foi um momento difícil”, disse, sobre ser recebido com vaias na chegada ao novo clube. “A partida, sim, foi complicada. Precisamos tentar ganhar os próximos jogos para mudar o comportamento dos torcedores.”

Publicidade

(Com agência Gazeta Press)

Continua após a publicidade

Publicidade