Ídolo japonês disse que seleção, classificada para 2014, vai jogar sem pressão
Um dos maiores nomes da história do futebol japonês – se não for o maior – o ex-meia Hidetoshi Nakata, de 36 anos, está no Brasil para trabalhar como comentarista para uma tevê de seu país, a NHK. Na tarde de quarta-feira ele esteve no Engenhão vendo o treino da Itália, defendeu Balotelli, disse gostar muito de Neymar e não descartou uma boa estreia da seleção japonesa, no grupo de Brasil, Itália e México – para ele, seus compatriotas estão com a cabeça tranquila graças à conquista da vaga para a Copa do Mundo. “O Japão está em ritmo de competição e entrará em campo leve por ter acabado de atingir uma meta importante. Quando um jogador entra em campo com a cabeça boa tem mais chance de render bem.”
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Japão: hora de descobrir a verdadeira força dos samurais Nakata também gosta muito de Neymar, a quem viu jogar de perto no amistoso de domingo passado com a França, em Porto Alegre. E acha que ele chega no momento certo ao Barcelona. “Neymar é muito bom, sem dúvida o principal jogador da seleção brasileira. O Barcelona, que é um time que amo ver jogar por seu estilo, teve dificuldades na temporada passada e precisava de mudanças. A chegada de Neymar pode acrescentar muito ao time, mas será preciso dar um tempo a ele para se adaptar à nova realidade.”
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O japonês fala italiano fluentemente, jogou no Perugia, Roma, Parma, Bologna e Fiorentina. Chama Alberto Zaccheroni, o italiano que dirige a seleção japonesa, de “Zac” – como o técnico é conhecido na Itália. E saiu em defesa de Balotelli. “Dizem que ele é polêmico, como se isso fosse algo negativo. Grandes jogadores como ele sempre chamam muito a atenção e têm personalidade forte. O importante é que, pelo menos na minha opinião, hoje existem poucos jogadores com a sua qualidade.”
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Raízes – No Engenhão, Nakata fez uma revelação surpreendente: por ter vivido muitos anos na Europa, de 1998 a 2006 (jogou a temporada 2005/2006 no Bolton, da Inglaterra), ele se impôs a tarefa de aproveitar o tempo livre que passou a ter depois de ter encerrado a carreira para mergulhar fundo no aprimoramento de seus conhecimentos sobre a cultura japonesa.
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“Fiz uma lista de 47 cidades que queria visitar, e nos últimos quatro anos já estive em 44. São cidades no interior. Converso com artesãos, camponeses e pessoas mais velhas para saber de seus hábitos e costumes. Tem sido uma experiência muito enriquecedora.” Como parte do processo de sua reaproximação com o Japão ele lançou um saquê que leva o seu nome.
A tabela da Copa das Confederações
GRUPO A
GRUPO B
FASE DE GRUPOS
Brasília Estádio Nacional
Rio de Janeiro Estádio do Maracanã
Fortaleza Castelão
Recife Arena Pernambuco
Belo Horizonte Estádio Mineirão
Salvador Arena Fonte Nova
Recife Arena Pernambuco
Belo Horizonte Estádio Mineiro
Rio de Janeiro Estádio do Maracanã
Salvador Arena Fonte Nova
Recife Arena Pernambuco
Fortaleza Estádio Castelão
SEMIFINAL
Belo Horizonte Estádio Mineirão
Fortaleza Estádio Castelão
DISPUTA DE 3° LUGAR
Salvador Arena Fonte Nova
FINAL
Rio de Janeiro Estádio do Maracanã
(Com Estadão Conteúdo)