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Morre Djalma Santos, bicampeão do mundo com a seleção

Considerado o melhor lateral direito de todos os tempos, ídolo do Palmeiras, Portuguesa e Atlético-PR tinha 84 anos – e currículo de 111 jogos pela seleção

O ‘Homem de Aço’ deixa um recorde quase impensável para um defensor: em mais de 1.100 partidas como profissional, nunca foi expulso

O ex-jogador Djalma Santos, considerado o maior lateral direito de todos os tempos, morreu nesta terça-feira em Uberaba, depois de apresentar um quadro de insuficiência respiratória e pneumonia. Ele tinha 84 anos. Bicampeão mundial com a seleção brasileira em 1958 e 1962, o atleta nascido em São Paulo participou ainda das Copas do Mundo de 1954 e 1966, contabilizando 111 jogos pela seleção – o primeiro a ultrapassar a marca centenária com a camisa canarinho. Dotado de uma rara mistura de vigor físico e técnica apurada, tornou-se uma referência na posição ao unir a segurança na marcação à eficiência no apoio. Além de encabeçar as listas dos maiores camisas 2 da história, o ‘Homem de Aço’ foi o único brasileiro a atuar pela seleção da Fifa no histórico jogo do centenário da Federação Inglesa, partida que reuniu no estádio de Wembley, em 1963, algumas das maiores lendas do futebol, como Lev Yashin, Alfredo Di Stefano, Ferenc Puskas, Josef Masopust e Eusébio. Pelé, o outro brasileiro a ser honrado com a convocação para o time de estrelas, estava contundido e ficou de fora.

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Wembley, 23 de outubro de 1963: na seleção do mundo montada pela Fifa, Djalma Santos (o segundo da esq. para a dir., ao lado de Puskas) foi o lateral direito
Wembley, 23 de outubro de 1963: na seleção do mundo montada pela Fifa, Djalma Santos (o segundo da esq. para a dir., ao lado de Puskas) foi o lateral direito VEJA
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