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Meninas do vôlei vivem situação complicada mas respiram em Londres

As brasileiras precisam vencer a Sérvia e torcer por uma derrota da Turquia para os Estados Unidos para se classificarem sem fazer muitas contas para as quartas de final do torneio de vôlei feminino dos Jogos Olímpicos de Londres, depois da sofrida vitória sobre a China por 3-2, nesta sexta-feira. A equipe de José Roberto […]

As brasileiras precisam vencer a Sérvia e torcer por uma derrota da Turquia para os Estados Unidos para se classificarem sem fazer muitas contas para as quartas de final do torneio de vôlei feminino dos Jogos Olímpicos de Londres, depois da sofrida vitória sobre a China por 3-2, nesta sexta-feira.

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A equipe de José Roberto Guimarães, campeã olímpica nos Jogos de Pequim-2008, venceu com facilidade o primeiro set por 25-16, mas perdeu o segundo por 25-20. No terceiro, o Brasil voltou a dominar e a vencer facilmente por 25-18. Mas no quarto, a equipe mais uma vez se descontrolou emocionalmente em um set disputado, que terminou com a vitória das chinesas por 30-28. A vitória final veio com um 15-10 no tie break.

“É uma situação horrível. Em termos de Jogos Olímpicos isto é inédito para nós. Isto entristece. Temos a chance de estar dentro, o importante é que a Turquia não faça três pontos. Mas houve uma recuperação, era uma situação difícil e não tenho dúvidas sobre elas. Temos que jogar da forma que jogamos hoje”, avaliou o treinador Zé Roberto.

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E a torcida brasileira deu certo em parte. A Turquia venceu a Coreia do Sul, mas pela vantagem mínima de 3-2 (25-16, 21-25, 25-18, 19-25, 15-12), o que deu às turcas apenas dois pontos.

Com esses resultados, a Coreia do Sul tem sete pontos, na 2ª posição do grupo B, empatada em pontos com a China, 3ª, enquanto a Turquia está na 4ª colocação, com seis, à frente do Brasil, 5º, com quatro pontos.

A situação do Brasil não é tão dramática porque pega a já eliminada Sérvia, última colocada sem pontuação, enquanto as turcas enfrentam as temidas americanas, líderes do grupo com apenas dois sets perdidos.

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“Estamos vivas”, gritou a líbero Fabi a caminho do vestiário.

As brasileiras venceram em sua estreia a Turquia (3-2) e depois tiveram uma sequência de maus resultados contra os Estados Unidos (3-1), vice-campeões olímpicos em 2008, e Coreia do Sul (3-0).

Nesta sexta-feira “vacilamos muito, deixamos que chegassem perto, mas a vitória é importante. Elas sacaram muito bem, jogaram muito bem. Assim acho que temos chance, acredito na medalha”, acrescentou Fabi.

Sheilla e Thaisa foram as principais pontuadoras desta sexta-feira com 23 e 22 pontos, respectivamente. Para a China, Chunlei Zeng fez 24 pontos.

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As jogadoras de Zé Roberto Grimarães estão distantes da equipe contundente campeã em Pequim-2008, mas mostraram que podem surpreender.

No começo, as brasileiras começaram seguras, organizadas e precisas em seus golpes, com Sheilla e Thaisa se saindo bem no ataque, respondendo com qualidade aos excelentes levantamentos de Dani Lins.

O Brasil reencontrava-se com seu jogo e o primeiro set foi um passeio.

Já no segundo set, a história mudou, e o Brasil voltou a errar muito, abrindo a guarda para os eficientes contra-ataques das chinesas.

“Jogamos melhor, mais soltas”, considerou a ponta Jaqueline Carvalho.

Com o 1-1 no placar, China e Brasil disputaram o terceiro set ponto a ponto.

Zé Roberto optou por Fernanda Garay para dar mais força à equipe, com ataques potentes pelo lado esquerdo e saques profundos.

A mudança surtiu efeito. Um ataque de Sheilla deu o set point para as brasileiras, que logo depois fecharam com uma recepção ruim das asiáticas após o saque brasileiro.

Mas as chinesas não se renderam e encurtaram a vantagem várias vezes no quarto set e, na hora decisiva, as brasileiras não tiveram calma para fechar o jogo e desperdiçaram três match points, entregando o set por 30-28.

No tie break, o Brasil não teve grandes problemas e mostrou que ainda é uma incógnita nesta competição.

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