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Médico do COI admite demora na nova análise das amostras antidoping de Atenas

Londres, 25 jul (EFE).- A decisão de repetir as análises dos exames antidoping realizados nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 foi considerada tardia pelo próprio presidente da Comissão Médica do COI, o sueco Arne Ljungqvist. Apesar disso, o dirigente acrescentou que mesmo se o procedimento acontecesse antes, é improvável que algum resultado positivo fosse detectado, […]

Londres, 25 jul (EFE).- A decisão de repetir as análises dos exames antidoping realizados nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 foi considerada tardia pelo próprio presidente da Comissão Médica do COI, o sueco Arne Ljungqvist.

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Apesar disso, o dirigente acrescentou que mesmo se o procedimento acontecesse antes, é improvável que algum resultado positivo fosse detectado, pelos métodos existentes até então.

O COI decidiu em maio passado, alertado por ‘suspeitas dos laboratórios’, voltar a verificar as mostras guardadas desde os Jogos na capital grega, que ‘caducam’ em agosto, já que só podem ser conservadas por oito anos.

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Até hoje, apenas as análises dos Jogos de Inverno de Turim, em 2006, sem que fossem encontrados resultados positivos, e de Pequim 2008, com o descobrimento de cinco casos de consumo de CERA, a eritropoetina de última geração. Um deles custou a perda da medalha de ouro dos 1.500 metros ao bareinita Rashid Ramzi.

‘A intenção destas novas análises era localizar substâncias antes indetectáveis, como foi o caso da CERA, em Pequim. As amostras de Atenas não foram analisadas antes porque não havia informação sobre o possível uso de substâncias proibidas’, disse Ljungqvist.

‘Depois que tivemos a ideia, reconheço que era muito tarde, mas havia relatórios dos laboratórios que deixavam suspeitas. Reconheço que se poderia fazer antes, mas provavelmente não se tivesse detectado algum positivo’, afirmou o sueco na assembleia do COI.

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O canadense Dick Pound, ex-presidente da Agência Mundial Antidoping (WADA), mostrou ‘preocupação e certa decepção’, por terem sido guardadas as amostras, mas nada ter sido feita com elas. ‘Foram sete anos perdidos com as amostras de Atenas’, afirmou.

Ljunqvist aproveitou para informar que se criou um painel formado por um endocrinologista, um geneticista e um ginecologista para analisar possíveis dúvidas sobre a identidade sexual dos participantes dos Jogos de Londres. EFE

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