Publicidade
Publicidade

Londres dá início à transformação de seu Parque Olímpico

Área agora está entregue ao órgão que fará a adaptação ao uso pelo público

“Agora, o caminho está aberto para que a corporação do legado continue construindo um parque para as gerações futuras”, afirmou James Bulley, do comitê londrino

As instalações temporárias erguidas para a Olimpíada de Londres já estão desmontadas. Com isso, o Comitê Organizador de Londres (Locog) fez nesta terça-feira a entrega do Parque Olímpico de Stratford ao órgão encarregado de transformar o local em uma imensa zona verde e em um novo bairro residencial. A Arena de Basquete, com capacidade para 12.000 pessoas, a Arena de Polo Aquático, com 5.000 lugares, e as arquibancadas provisórias que deram lugar a 17.500 pessoas no Centro Aquático foram retiradas para que a Corporação para o Desenvolvimento do Legado Olímpico tomasse o controle dos trabalhos no parque a partir desta semana. Com orçamento de 292 milhões de libras (pouco mais de 970 milhões de reais), a corporação pretende reabrir o local em 27 de julho de 2013. Na primeira fase do Parque Olímpico Rainha Elizabeth II, será aberto ao público uma área verde que somará 226 hectares, pouco menos que o tradicional Hyde Park, que fica na região central da cidade e tem cerca de 250 hectares.

Publicidade

Leia também:

Londres, estrondoso sucesso, se despede, ‘feliz e gloriosa’

‘Aprendemos muito’, diz Paes. ‘Vai dar certo’, aposta Boris Johnson

Maria Silvia Bastos Marques: ‘O Rio inteiro vai ser sacudido’

Continua após a publicidade

O espaço antes ocupado pelas instalações temporárias será aproveitado para a construção de um novo bairro residencial na região leste da capital britânica, uma área que há muitos anos está degradada. Foi por isso que o comitê organizador de Londres decidiu realizar a Olimpíada ali. O novo bairro, que se chamará Chobham Manor, terá 850 imóveis, que se somarão aos 2.828 apartamentos da Vila Olímpica. Esses apartamentos serão vendidos em breve, depois de um processo de adaptação ao uso por moradores comuns. Para transformar o parque no bairro de verdade, um dos principais desafios do órgão responsável pela adaptação é construir ruas e estradas ao redor da área olímpica, que ficava isolada. Além disso, será preciso remodelar 9,5 quilômetros de calçadas feitas para interligar as instalações esportivas, além de pontes e passagens subterrâneas que precisarão ser adaptadas às novas necessidades.

Leia também:

Barcelona, 20 anos depois: a Olimpíada e a nova cidade

Em Pequim, saem Bolt e Phelps, entram crianças e velhinhos

Legado olímpico: depois das medalhas, o maior desafio

Começamos a trabalhar logo depois dos Jogos, para transformar as construções e retirar as estruturas temporárias o mais rápido possível. Agora, o caminho está aberto para que a corporação do legado continue construindo um parque para as gerações futuras”, afirmou James Bulley, do Locog, na cerimônia desta terça. O diretor da corporação, Colin Naish, afirmou que a entrega desta terça é “um grande marco”. Ele garantiu que em oito meses o espaço estará aberto ao público. Hone também comentou sobre as obras no Estádio Olimpico, consideradas bastante complexas. Segundo ele, ainda não foi definido qual será o uso futuro do local, o que impede que se trabalhe desde já em sua adaptação. É possível que o estádio seja reaberto só em 2016. Duas instalações importantes dos Jogos, o Centro Aquático e o Velódromo – ambas consideradas ícones arquitetônicos do evento -, serão transformados em centro públicos de atividades esportivas.

Publicidade

(Com agência EFE)

Continua após a publicidade

Publicidade