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Grupo de Eike faz maior oferta pelo Maracanã: R$ 181,5 mi

Valor equivale a cerca de um quinto do que será gasto na reforma do estádio

O valor oferecido pelos consórcios é até secundário – o peso da avaliação técnica é de 60% do resultado da disputa

O consórcio Maracanã S.A., formado por Odebrecht, IMX e AEG, ofereceu mais dinheiro para ficar com o estádio pelos próximos 35 anos. O valor de outorga mínimo exigido pelo edital era de 4,5 milhões de reais por ano, que serão pagos pelo consórcio vencedor para o governo do Rio. O Maracanã S.A. ofereceu 5,5 milhões de reais, 17% a mais que os 4,7 milhões do concorrente na licitação para concessão do estádio, o consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio, formado por OAS, Stadion Amsterdan N.V. e Lagardère Unlimited. Apesar do período de concessão ser de 35 anos, serão pagas apenas 33 parcelas anuais de outorga. Portanto, no total, a proposta do Maracanã S.A. foi de 181,5 milhões de reais, contra 155,1 milhões da concorrente. O valor da melhor proposta equivale a cerca de um quinto do que está sendo gasto na atual reforma do estádio (sem contar as intervenções antigas – e também milionárias – para o Mundial de Clubes da Fifa, em 2000, e o Pan de 2007).

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Dois consórcios participam da licitação para ficar com o estádio

A sessão para abertura das propostas técnica e econômica dos dois consórcios que concorrem pela administração do estádio está sendo realizada nesta terça-feira. O presidente da Comissão de Licitação, Luiz Roberto Silveira Leite, lembrou aos presentes à sessão que a concorrência do Maracanã não leva em conta somente a maior oferta de preço, mas também a melhor proposta técnica. Na verdade, o valor oferecido pelos consórcios é até secundário – o peso da avaliação técnica é de 60% do resultado da disputa. As propostas serão analisadas nos próximos dias pela comissão e por técnicos do governo do Rio, e não há previsão para o anúncio do vencedor. Antes da abertura das propostas, um grupo de nove manifestantes fez protesto em frente ao Palácio Guanabara contra a concessão do Maracanã. No dia em que os envelopes foram abertos, um grande protesto causou problemas à cidade, mas o governo não aceitou recuar diante da pressão dos opositores do processo.

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(Com Estadão Conteúdo)

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