Futebol fica para escanteio em reunião final da Copa das Confederações
Esporte
Futebol fica para escanteio em reunião final da Copa das Confederações
Dirigentes comemoram o sucesso do torneio em meio às manifestações e aos problemas de infraestrutura. “Vencemos”, diz Blatter
Publicado por: Celso de Campos Jr. em 01/07/2013 às 15:21 - Atualizado em 07/10/2021 às 09:36
Veja.com
1/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
2/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
3/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
4/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
5/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
6/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
7/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
8/47 Neymar comemora no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA)
9/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
10/47 Seleção do Brasil no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Antonio Milena/VEJA)
11/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
12/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Jefferson Bernardes/VEJA)
13/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Jefferson Bernardes/VEJA)
14/47 David Luiz comemora segundo gol do Brasil no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Antonio Milena/VEJA)
15/47 Cerimônia de encerramento antes da final da Copa das Confederações da partida de futebol entre Brasil e Espanha, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA)
16/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
17/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
18/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
19/47 Fred comemora no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Jefferson Bernardes/VEJA)
20/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
21/47 Neymar caido após sofrer falta no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Jefferson Bernardes/VEJA)
22/47 Cerimônia de encerramento antes da final da Copa das Confederações da partida de futebol entre Brasil e Espanha, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA)
23/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
24/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Jefferson Bernardes/VEJA)
25/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
26/47 Torcida no estádio do Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA)
27/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
28/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
29/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
30/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã/VEJA)
31/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Jefferson Bernardes/VEJA)
32/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Jefferson Bernardes/VEJA)
33/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
34/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
35/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
36/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
37/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
38/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
39/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
40/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
41/47 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Jefferson Bernardes/VEJA)
42/47 Lucas comemora no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA)
43/47 Neymar comemora no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA)
44/47 Luiz Felipe Scolari durante a final da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
45/47 Jogadores comemoram no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Jefferson Bernardes/VEJA)
46/47 Neymar caido após sofrer falta no estádio Maracanã durante final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Rio de Janeiro (Jefferson Bernardes/VEJA)
47/47 Cerimônia de encerramento antes da final da Copa das Confederações da partida de futebol entre Brasil e Espanha, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA)
Joseph Blatter, presidente da Fifa, Aldo Rebelo, ministro do Esporte, e José Maria Marin, presidente do COL e da CBF, bem que tentaram manter o futebol no foco da entrevista coletiva de balanço final da Copa das Confederações, nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro. Mas rapidamente a vitória da seleção brasileira sobre a Espanha ficou para escanteio – e a questão das manifestações populares e os problemas de infraestrutura enfrentados pelas seleções no torneio foram colocados na marca do pênalti. “Em um evento do tamanho da Copa das Confederações, como também ocorre em uma Copa do Mundo ou em uma Olimpíada, nunca é possível satisfazer a todos”, resignou-se Blatter, que admitiu publicamente, pela primeira vez, sua preocupação com a movimentação das ruas. “Quando começamos a competição, havia um clima de incerteza, inquietação social. Mas, mesmo em condições extraordinárias, vencemos.” No entanto, ao contrário do que fez no encerramento da última Copa das Confederações, na África do Sul, quando deu nota 7,5 para o país organizador, Blatter preferiu não avaliar o atual anfitrião. “Na universidade, uma nota 8 garante a passagem de ano. O que posso dizer é que tenho certeza que o Brasil, na Copa do Mundo, conseguirá a graduação.”
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Aldo Rebelo, por sua vez, tratou de fazer o possível e o impossível para livrar a barra do governo federal no tocante às reivindicações populares. “De fato, temos empreendido um esforço muito grande para a preparação da Copa e da Olimpíada, mas todas as obras que estão sendo realizadas são para a população, e não para a Copa. Independentemente da Copa elas aconteceriam, o torneio apenas acelerou o calendário”, afirmou. “Não há dinheiro do orçamento federal na construção dos estádios, é preciso dizer. O orçamento da educação e da saúde é de 190 bilhões de reais, o do ministério do Esporte não alcança 2 bilhões de reais”, tentou justificar. Quando lembrado dos incentivos fiscais para a construção das arenas, saiu pela tangente e voltou a cutucar a imprensa. “Sim, mas o país também subsidia empregos na indústria automobilística, para não perder postos, por exemplo, para o México. E também há subsídios para a imprensa, já que retiramos também impostos sobre o papel-jornal.” Sobre os problemas de mobilidade urbana, que afetaram torcedores e delegações em algumas cidades, como Recife e Fortaleza, Aldo Rebelo afirmou que tudo estará solucionado na Copa do Mundo. “Os governos federais, estaduais e prefeituras já entregaram muitas obras, mas algumas não estavam mesmo previstas para ser entregues agora, na Copa das Confederações. Para o ano que vem estará tudo em ordem.”
Agradecendo o “apoio popular” que recebeu, o folclórico José Maria Marin garantiu não estar deslumbrado – e sim consciente de que esta foi apenas uma etapa da grande meta que é o mundial de 2014. Mesmo assim, em júbilo, tratou de fazer uma inesperada e deslocada média com uma longa lista de personagens – alguns deles alvos inequívocos dos protestos. “Não apenas a presidente Dilma e Lula, que me ligou às 3 horas da manhã da Etiópia apenas para me cumprimentar pela seleção brasileira. Mas quero agradecer também José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, o presidente da Câmara, Henrique Alves, o presidente do Senado, Renan Calheiros, além de presidentes de federações e de clubes que cederam jogadores à seleção. Obrigado!”, vibrou. A exemplo do ministro do Esporte, Marin, que por inúmeras vezes fez questão de se definir um democrata, também garantiu estar do lado dos manifestantes – para o presidente da CBF e do COL, o povo tem o legítimo direito de se fazer ouvir pelos governantes, desde que pacificamente. Contudo, questionado se a onda pela democracia o fará comandar uma gestão mais transparente na Confederação Brasileira de Futebol, Marin imitou Neymar e, com incrível naturalidade, driblou a pergunta.