Federer na quadra: show de gênio e de profissionalismo
A programação do evento 7 de dezembro Maria Sharapova x Caroline Wozniacki Thomaz Bellucci x Jo-Wilfried Tsonga 8 de dezembro Serena Williams x Victoria Azarenka Roger Federer x Jo-Wilfried Tsonga 9 de dezembro Thomaz Bellucci x Tommy Robredo Roger Federer x Tommy Haas Roger Federer se impressionou com a torcida que foi vê-lo no Ginásio […]
A programação do evento
7 de dezembro
Maria Sharapova x Caroline Wozniacki
Thomaz Bellucci x Jo-Wilfried Tsonga
8 de dezembro
Serena Williams x Victoria Azarenka
Roger Federer x Jo-Wilfried Tsonga
9 de dezembro
Thomaz Bellucci x Tommy Robredo
Roger Federer x Tommy Haas
Roger Federer se impressionou com a torcida que foi vê-lo no Ginásio do Ibirapuera, na primeira vez em que jogou no Brasil – e a torcida também se emocionou com ele. Federer fez valer os caríssimos ingressos do evento que leva seu nome e teve orçamento de quase 20 milhões de reais – o seu cachê deve girar em torno de 10% deste valor para disputar três jogos. Sacou, voleou, bateu direitas anguladas e velozes e ainda fez algumas brincadeiras com a torcida – claro, com o humor de um suíço, um tanto desajeitado. Mas mostrou como se comporta o maior jogador de tênis de todos os tempos: com imenso profissionalismo, apesar de ser apenas uma exibição
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Foram quase duas horas em quadra, 2 a 1 para o brasileiro Thomaz Bellucci. Mas o resultado não importa muito. Claro, dá confiança ao brasileiro, que mira o top 20 para o ano que vem, afinal Federer é o número 2 do mundo, e quer voltar a número 1.
A maior mostra de respeito e de profissionalismo foi os dois jogarem a “sério” todos os pontos. Não houve abandono de ponto, nenhuma brincadeira durante o ponto – com exceção de uma troca de slices de esquerda prolongada, e em outro ponto um pacote com deixadas, bolas por cobertura e encerrado com batida costas, entre as pernas, do fundo da quadra – jogada batizada de grand willy.
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De resto o que se viu em quadra foi tênis de verdade, não em ritmo de torneio, afinal Bellucci volta de uma pequena contusão e Federer deixou a patroa e as crianças de férias no Oriente para as exibições. Mas Federer pode contar estes jogos como o início da preparação para o primeiro Grand Slam de 2013, na Austrália, em janeiro.
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Poucas vezes Federer sacou perto dos 200 km/h, como é seu normal em primeiro saque, nem distribuiu as direitas paralelas arrasadoras em quase todos os pontos. Mas abriu a caixa de surpresas e fez aces de segundo saque, um par de direitas superanguladas, meia dúzia de deixadas junto à rede. O que bastou para arrancar gritos e aplausos de admiração pelo desfile de golpes. vários improvisados, como bate-prontos e devoluções de esquerda, que fazem parte do DNA de um gênio. E acima de tudo deixou a interação com o público entre os pontos: arriscou, tímido, uma série de embaixadinhas, deu alguns passos de dança abraçado ao animador-boneco do patrocinador, ameaçou jogar a bola ao público e pediu aplausos antes de começar a sacar em alguns pontos. É isso. Deu o show na medida certa, e ainda tem mais dois dias do melhor tênis do mundo na quadra do Ibirapuera.