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Entre as missões para 2014, melhorar venda de ingressos

Fifa e COL reconheceram que é preciso aperfeiçoar o sistema, que teve falhas

“Teremos mais centros de distribuição de ingressos nas sedes no ano que vem. Não temos problema em reconhecer nossas falhas”, disse Ricardo Trade, do COL

A Copa das Confederações foi um teste importante não só para o Brasil, país-sede do Mundial de 2014, mas também para o Comitê Organizador Local (COL) e a própria Fifa. E as duas entidades foram reprovadas pelos torcedores brasileiros em pelo menos um aspecto: o sistema de venda e distribuição dos ingressos. Apesar de ter sido um grande sucesso de público, superando com folga os números das edições anteriores (só o México-1999 teve média superior, graças à realização dos jogos no Estádio Azteca, um dos maiores do planeta), o torneio foi marcado por problemas na retirada dos bilhetes por parte dos torcedores. Depois da reunião de avaliação do evento, realizada na manhã de segunda-feira, no Rio de Janeiro, os organizadores anunciaram que melhorar esse sistema é uma das prioridades para o ano que vem. Reconhecendo que ainda é preciso melhorar a experiência oferecida ao público, o COL prometeu facilitar a vida de quem comprar as entradas para a Copa. A Fifa, por sua vez, garante que vai cobrar preços justos pelos ingressos, mesmo com a enorme demanda pelos bilhetes (ao contrário da Copa das Confederações, o Mundial deverá atrair um grande contingente de fãs estrangeiros ao país).

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“Precisamos melhorar”, reconheceu o diretor-executivo do COL, Ricardo Trade, um dos participantes do encontro de segunda. “Teremos mais centros de distribuição de ingressos nas sedes no ano que vem. Não temos problema em reconhecer nossas falhas.” Muitos torcedores reclamaram do número reduzido de pontos de retirada dos bilhetes – um em cada cidade, com exceção do Rio, que tinha três – e principalmente do fato de não ser possível recolher os ingressos em outras cidades. Exemplo: quem saiu de São Paulo para assistir aos jogos só conseguiu pegar seu ingresso na própria cidade-sede – o que, no caso de quem viajaria no próprio dia do jogo, foi uma enorme dor de cabeça. Graças a essas restrições – e também ao fato de a retirada ser permitida apenas ao titular da compra -, longas filas se formaram nos locais montados pela Fifa e pelo COL para a entrega dos bilhetes (que, na verdade, é operada por uma empresa subcontratada, a Match, da Suíça). O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, prometeu outro atrativo ao torcedor: “Em 70% dos jogos, o preço dos ingressos será muito acessível”. Os valores e detalhes da venda de ingressos serão apresentados no próximo dia 19. No mês seguinte, começa a venda dos bilhetes para 2014.

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