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Dinamarca vai em busca do trono frânces no handebol

Londres, 26 jul (EFE).- A Copper Box, instalação que sediará o torneio olímpico de handebol, será o palco do terceiro round da luta que entre França e Dinamarca pela hegemonia da modalidade entre os homens. Uma disputa que chega à capital britânica mais igual do que nunca, após o triunfo dos franceses, atuais campeões olímpicos, […]

Londres, 26 jul (EFE).- A Copper Box, instalação que sediará o torneio olímpico de handebol, será o palco do terceiro round da luta que entre França e Dinamarca pela hegemonia da modalidade entre os homens.

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Uma disputa que chega à capital britânica mais igual do que nunca, após o triunfo dos franceses, atuais campeões olímpicos, no Mundial da Suécia em 2011, e da vitória da seleção dinamarquesa no campeonato Europeu disputado em janeiro na Sérvia.

Duas vitórias que seriam inexplicáveis sem a presença das duas maiores estrelas do handebol mundial, o francês Nikola Karabatic e o dinamarquês Mikkel Hansen, que disputam em Londres a batalha derradeira de quem é o melhor jogador do planeta.

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Um caminho rumo ao ouro que parece muito mais complicado para a Dinamarca, que na primeira fase caiu no duríssimo grupo B, com seleções como Sérvia, Croácia e Espanha, respectivamente a segunda, terceira e quarta colocadas no último Europeu.

Essa circunstância obrigará os comandados de Ulrik Wilbek, que tenta se transformar em Londres no primeiro treinador a conseguir o ouro olímpico nas categorias masculina e feminina, a um terrível desgaste pelo qual dificilmente a França passará.

A notável superioridade da seleção francesa, ouro em Pequim-2008, lhe transforma na grande favorita para liderar o grupo A, no qual apenas Suécia e Islândia parecem em condições de incomodar o gigante.

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Um gigante que chega bastante motivado à Olímpiada, após um desempenho ruim no Europeu. Os comandados de Claude Onesta não conseguiram passar da segunda fase, interrompendo uma espetacular sequência de triunfos, que tornou a França na primeira equipe a conquistar consecutivamente o ouro olímpico, o campeonato mundial e o continental.

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Mais modesto parece o objetivo da seleção argentina, que tenta não desperdiçar sua presença no grupo A para conseguir uma histórica classificação para as quartas de final, que ratificaria sua progressão desde o Mundial da Suécia.

Os argentinos bateram a seleção brasileira na final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara e deixou o país foram dos Jogos Olímpicos pela primeira vez desde Sydney-2000.

Se colocar entre os oito melhores é um objetivo mais que factível para os comandados de Eduardo Gallardo. A equipe briga pela última vaga nas quartas de final com a anfitriã Grã-Bretanha, seleção criada praticamente do zero nos últimos quatro anos com o único objetivo de participar dos Jogos, e com a Tunísia, atual campeã africana.

As quartas de final são o mínimo objetivo da seleção feminina brasileira, quinta colocada no Mundial disputado em dezembro em São Paulo, após perder uma única partida em toda a competição, frente a Espanha, nas quartas de final, com um gol nos últimos segundos.

Um resultado que confirma a meteórica progressão do handebol feminino brasileiro, que se postula como uma real alternativa à hegemonia europeia, graças a uma equipe repleta de talento e força física, com jogadoras que fazem parte das melhores equipes do Velho Continente.

Continente que, no entanto, parece garantir um novo ouro olímpico através da formidável seleção norueguesa, atual campeã olímpica, mundial e continental, que pretende prolongar em Londres um domínio que quase não teve contestação nos últimos quatro anos.

Correm por fora as seleções da Rússia, campeã do Mundo na China em 2009, e da França, que teve de se contentar com a medalha de prata nas duas últimas edições do mundial. EFE

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