Demitir treinador custaria quase R$ 1 milhão ao Palmeiras
Gilson Kleina não é o favorito do presidente Paulo Nobre, mas segue no cargo
Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, enfrenta forte pressão interna para demitir o técnico Gilson Kleina. Mas, como ocorreu após a derrota por 6 a 2 para o Mirassol em março, o que pode atrapalhar a troca de treinador são os custos da decisão. O valor se aproxima de 1 milhão de reais só para Kleina. O Palmeiras ainda deve a parte da comissão técnica um mês de direito de imagem (maior parte do salário) que deveria ter sido pago pelo ex-presidente Arnaldo Tirone, em 2012. Para romper o contrato que mantém com Kleina até dezembro, seria necessário desembolsar parte dos salários restantes.
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Optar por gastar o valor seria uma alternativa contraditória à política econômica que Paulo Nobre quer implantar. O mais provável é que o diretor executivo José Carlos Brunoro reforce a permanência do treinador. O que complica a troca no comando são também os custos de um sucessor para Kleina. O novo técnico chegaria com o peso de comandar o time na temporada do centenário do clube, em 2014, e cobraria caro. Nomes que agradam Nobre, como Vanderlei Luxemburgo e Abel Braga, têm alto custo. Assim, seria melhor manter o salário de Kleina à espera do acesso em seus últimos quatro meses de contrato.
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Mas é certo que Gilson Kleina nunca esteve tão perto de ser demitido. Ele jamais foi o preferido de Paulo Nobre, que só o manteve após sua eleição porque sua posse ocorreu quando o Campeonato Paulista já tinha começado. Por falta de dinheiro, houve mais um voto de confiança após a vergonhosa goleada em Mirassol, mas agora existe a desconfiança de uma empolgação descontrolada pela campanha na série B do Brasileiro.
(Com agência Gazeta Press)
