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Corinthians vence rival de novo e conquista sua 1ª Recopa

O São Paulo buscava o tri da competição para espantar a crise, mas não teve chances contra um time bem mais consistente e confiante: 2 a 0 no Pacaembu

O Corinthians, que já tinha festejado o título estadual neste ano, ganha embalo para as disputas do Brasileirão e da Copa do Brasil. O São Paulo tenta juntar os cacos para se reencontrar na temporada

Antes alvo de provocações dos rivais pela falta de experiência internacional, o Corinthians acrescentou mais um troféu do futebol sul-americano à sua coleção de conquistas – pouco mais de um ano depois de erguer a taça da Copa Libertadores pela primeira vez, a equipe agora conquista a Recopa. Desta vez, porém, o adversário não foi estrangeiro, como no triunfo de 2012, contra o Boca Juniors. O oponente do clube alvinegro na noite desta quarta-feira, no Pacaembu, foi o São Paulo, vítima frequente dos corintianos nos últimos anos. Para melhorar ainda mais seu retrospecto recente contra os são-paulinos, o time comandado pelo técnico Tite venceu de novo, 2 a 0, gols de Romarinho e Danilo, sem sofrer grandes sustos e afundando ainda mais o rival na crise – o vice-campeão da Recopa, que buscava o tri da competição, vem de uma longa série de derrotas (uma delas no jogo de ida, 2 a 1, no Pacaembu).

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O Corinthians não mostrou um grande futebol na decisão, mas nem foi preciso: contra um adversário sem confiança nem inspiração, a consistência, o entrosamento e a competitividade do time alvinegro foram mais do que o bastante para assegurar o troféu inédito. Amargando um preocupante jejum de vitórias e com uma equipe em fase de transição – o técnico Paulo Autuori reestreou no domingo, com derrota para o Vitória -, o São Paulo precisava vencer fora de casa para ter a terceira taça da Recopa em sua galeria. Um triunfo por um gol de diferença levaria a decisão para a prorrogação. Para vencer no tempo normal, era preciso ganhar por dois gols. Essa possibilidade, no entanto, não pareceu realista em nenhum momento do jogo. Depois de um início equilibrado, em que os tricolores conseguiram manter o Corinthians longe de sua área, a equipe mandante foi crescendo aos poucos, empurrando o adversário para o campo defensivo e criando as primeiras chances de gol.

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Sem poder contar com Jadson, contundido, o São Paulo entrou para a final com três volantes – e nem assim conseguiu impedir que o rival atacasse muito mais desde a etapa inicial. O primeiro gol não demorou muito a sair: aos 35, depois de boa jogada de Emerson pela esquerda, Guerrero tentou finalizar e, no rebote, Romarinho marcou. O Corinthians seguiu controlando bem o jogo até a ida para os vestiários. No segundo tempo, o São Paulo voltou com mais um atacante, Aloisio, mas pouco mudou: o Corinthians podia até se dar ao luxo de sofrer o gol de empate e ainda assim comemorar o título, mas continuou soberano na partida. Aos 23, os alvinegros ampliaram depois que Danilo aproveitou um rebote de Rogério Ceni (que espalmou um perigoso arremate de cabeça do próprio meia corintiano) e definiu a fatura. O Corinthians, que já tinha festejado o título estadual neste ano, ganha embalo para as disputas do Brasileirão e da Copa do Brasil. O São Paulo tenta juntar os cacos para se reencontrar na temporada.

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