Confiante, seleção se diz pronta – mas ainda revela falhas
Vitória tranquila sobre a Grã-Bretanha consolida favoritismo do Brasil ao ouro; para capitão, time é ‘maduro’ – apesar de ter exagerado nas firulas no amistoso
1/23 Lance do atacante Neymay durante o jogo do brasil contra a Coreia do Sul nos Jogos Olímpicos de Londres, em 07/08/2012 (Robin Parker/EFE/VEJA)
2/23 Leandro Damião marcou dois gols na vitória do Brasil (ANDREW YATES / AFP/VEJA)
3/23 Lance do jogo entre Brasil e Honduras em Newcastle (Antonio Milena/Milenar/VEJA)
4/23 Neymar comemora gol durante partida contra Honduras, válida pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres, em 04/08/2012 (Graham Stuart/AFP/VEJA)
5/23 Leandro Damião comemora o gol de empate na partida contra Honduras, válida pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres em 04/08/2012 (David Moir/Reuters/VEJA)
6/23 Jogadores do Brasil comemoram vitória após partida contra Honduras, válida pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres, em 04/08/2012 (Graham Stuart/AFP/VEJA)
7/23 Leandro Damião comemora o gol de empate na partida contra Honduras, válida pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres em 04/08/2012 (Antonio Milena/Milenar/VEJA)
8/23 Leandro Damião, da seleção brasileira, comemora gol contra a Coreia do Sul (Antonio Milena/Milenar/VEJA)
9/23 Jogadores da seleção brasileira comemoram gol sobre a Nova Zelândia, em 01/08/2012 (Antonio Milena/Milenar/VEJA)
10/23 Jogadores da seleção brasileira comemoram gol sobre a Nova Zelândia durante a terceira rodada do torneio olímpico de futebol dos Jogos Olímpicos de Londres, em 01/08/2012 (Nigel Roddis/Reuters/VEJA)
11/23 Estreia da Seleção Brasileira de Futebol Masculino na Olímpiada de Londres 2012 (Francois Lenoir/Reuters/VEJA)
12/23 Lateral-direito da seleção brasileira Rafael, marca o primeiro gol na partida contra o Egito válida pela primeira rodada dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 (Francois Lenoir/Reuters/VEJA)
13/23 Neymar em lance durante amistoso em Middlesbrough, na Inglaterra (Peter Powell/EFE/VEJA)
14/23 Comemoração do gol marcado pelo atacante Neymar, da Seleção Brasileira, em amistoso contra a Grã-Bretanha, no estádio Riverside, em Middlesbrough, na Inglaterra, no último jogo antes do início da Olimpíada (Nigel Roddis/Reuters/VEJA)
15/23 Jogadores da seleção olímpica de futebol, antes da partida contra a Grã-Bretanha, no estádio Riverside, em Middlesbrough, na Inglaterra, no último jogo antes do início da Olimpíada (Andrew Yates/AFP/VEJA)
16/23 Sandro abre o placar para o Brasil (Andrew Yates/AFP/VEJA)
17/23 Neymar cobra a falta na segunda trave e Sandro, livre, cabeceia para o gol (Scott Heppell/AP/VEJA)
18/23 Neymar marca de pênalti no amistoso entre Brasil e Grã-Bretanha, no estádio Riverside, em Middlesbrough, na Inglaterra (Andrew Yates/AFP/VEJA)
19/23 Foto da seleção olímpica de futebol, antes da partida contra a Grã-Bretanha, no estádio Riverside, em Middlesbrough, na Inglaterra, no último jogo antes do início da Olimpíada (Nigel Roddis/Reuters/VEJA)
20/23 No último teste antes da estreia, Seleção Brasileira enfrenta anfitriã Grã-Bretanha (Scott Heppell/AP/VEJA)
21/23 Lucas em lance durante amistoso em Middlesbrough, na Inglaterra (Andrew Yates/AFP/VEJA)
22/23 O amistoso contra os britânicos foi o único da Seleção Olímpica antes da estreia no torneio de futebol em Londres 2012 (Nigel Roddis/Reuters/VEJA)
23/23 Torcida durante partida amistosa entre brasil e Grã-Bretanha (Julian Finney/Getty Images/VEJA)
Neymar quis enfeitar quase todas as suas jogadas, tentou cavar um pênalti inexistente, atraiu fortes vaias da torcida por cair demais e ainda se irritou com as adversidades que encontrou na partida
Ao percorrer a reta final dos preparativos para sua estreia nos Jogos de Londres, na próxima quinta-feira, contra o Egito, a seleção olímpica de futebol do Brasil terá de optar entre dois caminhos: o do clima de “já ganhou” – a armadilha mais perigosa em que uma equipe talentosa pode cair – e o da pressão do “tem que ganhar”, que, se bem administrada, pode até ajudar um time a chegar à vitória. Isso porque o Brasil é o favorito disparado ao ouro, conforme sinalizou a tranquila vitória desta sexta-feira contra a Grã-Bretanha, em Middlesbrough, por 2 a 0, com gols de Sandro e Neymar. A seleção jogou muito menos do que pode e encarou um adversário que lutou no limite de suas capacidades. E, ainda assim, foi amplamente superior, mesmo jogando na casa do oponente, uma das pouquíssimas equipes dentro do torneio olímpico que podem representar algum tipo de ameaça ao Brasil. Além de mostrar a força da equipe, a partida acabou revelando as poucas falhas que podem fazer o sonho do ouro olímpico se desfazer mais uma vez. Se for uma equipe comprometida, unida e concentrada, tem chances enormes de ocupar o topo do pódio. Se repetir os indícios preocupantes notados no jogo desta sexta – o individualismo exagerado, o gosto pelas firulas desnecessárias e algumas pitadas de estrelismo -, o Brasil pode amargar mais uma decepção olímpica no futebol.
As chaves do torneio olímpico masculino de futebol em Londres
Grupo A Grã-Bretanha, Uruguai, Senegal e Emirados Árabes Unidos Grupo B México, Coreia do Sul, Gabão e Suíça Grupo C Brasil, Bielo-Rússia, Egito e Nova Zelândia Grupo D Espanha, Japão, Honduras e Marrocos