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Chilenos invasores são ‘fanáticos’, não ‘delinquentes’, diz cônsul

Grupo detido após vandalismo para entrar no Maracanã sem ingresso recebeu ordem de deixar o Brasil e está proibido de voltar até o fim da Copa do Mundo

O cônsul do Chile no Rio de Janeiro tentou amenizar nesta quinta-feira a péssima imagem com que ficaram os 85 torcedores que invadiram o estádio do Maracanã, antes da partida entre seu país e a Espanha. Samuel Ossa afirmou que eles não são “delinquentes”, mas sim “fanáticos por futebol que cometeram um erro”. O Ministério da Justiça determinou que eles deixem o Brasil em até 72 horas e, ainda segundo o diplomata, há autoridades nas fronteiras e nos aeroportos para garantir que a decisão seja cumprida.

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O consulado também está avaliando como pagar os estragos causados no estádio. A invasão aconteceu por volta das 15h de quarta-feira. Uma grade de acesso ao centro de mídia foi derrubada para que o grupo, sem ingresso, entrasse no estádio. Os seguranças do local não foram suficientes para impedir o acesso dos vândalos, que correram para a área reservada aos jornalistas. Alguns conseguiram passar por área de acesso restrito à beira do gramado e rapidamente se misturaram aos torcedores na arquibancada.

“Sabia que estava fazendo algo errado, mas queria assistir ao jogo no Maracanã de qualquer jeito”, declarou um dos invasores, depois de prestar depoimento com os demais à Polícia Civil. A Polícia Federal informou que todos serão autuados em flagrante, de acordo com o Estatuto do Torcedor, por promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidores em eventos esportivos. Eles foram liberados, mas devem deixar o país, e estão proibidos de retornar até o fim da Copa do Mundo.

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