O Estádio Mané Garrincha não chega a estar com as pernas tortas – pelo contrário. Suas enormes vigas de sustentação se integraram muito bem à arquitetura de Brasília e chamam a atenção de quem passa pelo local. A arena da capital federal, que sediará o primeiro jogo da seleção brasileira na Copa das Confederações, contra o Japão, no sábado, passa pelos últimos retoques antes da abertura do torneio. Do lado de fora, forte esquema de segurança: só é possível chegar ao entorno do estádio depois de passar por minuciosa revista em aparelhos de detecção de metais. Os voluntários da Fifa também já estão em ação no palco da estreia brasileira. Enquanto isso, faxineiros esfregam o chão para retirar o excesso de terra do trajeto até as cadeiras vermelhas das arquibancadas. O estádio foi entregue com pouca antecedência para a competição e ainda precisa de uma limpeza final.
Segurança – Também na quarta, o governo distrital anunciou que vai multar quem jogar lixo no chão nas áreas próximas ao estádio no sábado. A preocupação é maior com ambulantes que vão trabalhar ao redor da arena, que podem sofrer multas mais pesadas se sujarem o chão – o valor pode chegar a 5.000 reais. Além disso, os agentes do governo vão fiscalizar o uso ilegal de marcas da Fifa, como “Copa do Mundo” ou “Brasil 2014”. Esse tipo de ação, conhecido como marketing de emboscada, será combatido. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, disse que o efetivo policial no dia do jogo em Brasília terá, ao todo, 3.100 policiais militares. Dentro do estádio, porém, quem fará a segurança será a equipe de agentes contratados pelo comitê organizador para coibir atos perigosos na área do jogo. A presença policial dentro da arena se resume a agentes civis à paisana.