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Botafogo tem estreia de Seedorf no jogo contra o Grêmio

Por Leonardo Maia Rio – A hora que o torcedor do Botafogo tanto esperava chegou. Seedorf faz a sua estreia com a camisa alvinegra, neste domingo, às 18h30, contra o Grêmio, no Engenhão, pela 11.ª rodada do Campeonato Brasileiro, ciente de que existe grande expectativa quanto a seu desempenho. A empolgação do torcedor, a ansiedade […]

Por Leonardo Maia

Rio – A hora que o torcedor do Botafogo tanto esperava chegou. Seedorf faz a sua estreia com a camisa alvinegra, neste domingo, às 18h30, contra o Grêmio, no Engenhão, pela 11.ª rodada do Campeonato Brasileiro, ciente de que existe grande expectativa quanto a seu desempenho. A empolgação do torcedor, a ansiedade sua e dos próprios companheiros e a pressão por uma bela exibição, porém, não assustam o veterano meia, de 36 anos, que chega do fim da temporada europeia e sem uma pré-temporada adequada.

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“Não vejo nada de negativo (nessa expectativa), só coisa positiva. Isso só me fez trabalhar mais para estar pronto e acho que estou preparado para começar”, disse o holandês, poupado do treino da última sexta-feira. “O técnico vai decidir como, onde e quanto tempo eu vou jogar”.

Oswaldo de Oliveira, porém, tem mais preocupações que o jogador. Ele também vê como algo bom o entusiasmo dos torcedores, que deve se refletir nas arquibancadas. Mais de 37 mil ingressos foram colocados à venda, cerca de 10 mil foram vendidos até a noite de sexta. Mas teme que o resto do time se deixe levar pelo clima festivo e pela admiração por atuar ao lado de um nome tão importante do futebol internacional. “Não posso minimizar (a estreia). Mas tenho que encarar como um fato normal e vou tentar que a equipe encare com naturalidade, pois queremos vencer. Não podemos deixar que isso influencie na nossa preparação”, alertou.

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A tão propalada dificuldade de adaptação dos jogadores que chegam do exterior, até mesmo para os brasileiros que retornam, também é minimizada por Seedorf, que ressalva apenas que precisa de tempo para se adequar ao jogo coletivo alvinegro, não a questões táticas ou ao ritmo intenso do futebol do País. “Eu penso o jogo como um brasileiro. Não estou vendo muita diferença (para a Europa) porque sempre acompanhei o futebol brasileiro”, destacou. “No fim, é a mesma bola. A gente fala com os pés”.

Outro fator de tranquilidade para Oswaldo de Oliveira é a grande forma física do holandês. “Ele tem uma característica nata que lhe dá essa condição física e mental. São jogadores como Juninho Pernambucano, Mauro Galvão, que sempre se dedicaram muito à carreira e por isso perduram por tanto tempo”, elogiou o treinador, que pediu calma à imprensa e aos torcedores quanto a cobranças pelo desempenho de Seedorf. “Existe uma grande avidez para ver o que ele vai fazer. Mas não é uma cena teatral, com tudo ensaiado. Tem um antagonista do outro lado tentando nos atrapalhar”, frisou.

Fellype Gabriel deve ceder a sua vaga ao craque holandês. O atacante Elkeson é dúvida. Rafael Marques, titular contra o Santos, na última quarta, seria novamente o substituto.

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