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Bolt: ‘se eu perder, não será o fim do mundo’

Londres, 26 jul (EFE).- Um dos atletas dos Jogos Olímpicos de Londres cujo desempenho é mais aguardado, o velocista jamaicano Usain Bolt tentou nesta quinta-feira tirar dos próprios ombros o peso do favoritismo ao afirmar que ‘não será o fim do mundo’ se for derrotado, apesar de reconhecer que se sentiria ‘decepcionado’ caso isso aconteça. […]

Londres, 26 jul (EFE).- Um dos atletas dos Jogos Olímpicos de Londres cujo desempenho é mais aguardado, o velocista jamaicano Usain Bolt tentou nesta quinta-feira tirar dos próprios ombros o peso do favoritismo ao afirmar que ‘não será o fim do mundo’ se for derrotado, apesar de reconhecer que se sentiria ‘decepcionado’ caso isso aconteça.

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O recordista mundial dos 100 e 200 metros, que será o porta-bandeira da Jamaica na cerimônia de abertura dos Jogos nesta sexta-feira, ainda não decidiu se disputará o revezamento 4x100m em Londres, além dessas duas provas individuais.

‘Não acho que será o fim do mundo se eu perder. Certamente me sentiria decepcionado se terminasse em segundo, mas mentalmente sempre estou forte. Tenho uma grande equipe ao meu redor que me mantém no rumo certo’, declarou Bolt em entrevista coletiva da equipe jamaicana.

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Sobre sua rivalidade com seu companheiro de treinamentos Yohan Blake, que o derrotou nos campeonatos jamaicanos tanto nos 100 como nos 200 metros, Bolt negou que exista uma relação ruim entre os dois discípulos do técnico Glen Mills.

‘Alguns disseram que eu treinava de manhã e o Blake à tarde, mas não é verdade. Fazemos tudo, ou quase tudo, juntos. Os treinamentos não mudaram, só o ambiente de competição’, explicou.

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Bolt não quis apontar um adversário em particular. ‘O mais perigoso? Nenhum em particular. Os sete que estarão na largada. O que existe é um grande momento, nunca se trata de uma pessoa’.

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O campeão olímpico das provas de velocidade mais rápidas do atletismo disse ainda que nos últimos dias se dedicou mais aos treinos dos 200 metros, após sofrer para Blake sua primeira derrota em quatro anos.

‘Estive trabalhando um pouco mais os 200m e estou sentindo o resultado. Tenho que voltar aos tempos nos quais não me preocupava com a largada e só me concentrava na execução da corrida’, indicou.

A respeito de sua possível participação no revezamento, afirmou: ‘Sempre espero para ver como termino os 200 metros antes de tomar uma decisão, se estou me sentindo cansado, essas coisas. Se me sentir bem, por que não? Pelo meu país, sempre farei o que for necessário.’

O recordista mundial dos 100m e 200m voltou a confessar que há três semanas teve um problema nas costas e uma tendinite, mas tudo foi solucionado.

‘Pude treinar muito bem nas duas últimas semanas e meia, e tudo correu bem. Tive alguns problemas físicos, mas nada sério. Estou preparado para começar’, declarou. EFE

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