Como aconteceu com as jogadoras de badminton expulsas dos Jogos de Londres, na partida de basquete deste domingo entre Brasil e Espanha, a equipe que perder pode ter um futuro mais fácil na competição, evitando os Estados Unidos antes da final. “Vamos falar da partida de agora, do que vier depois, logo falaremos”, disse o […]
Como aconteceu com as jogadoras de badminton expulsas dos Jogos de Londres, na partida de basquete deste domingo entre Brasil e Espanha, a equipe que perder pode ter um futuro mais fácil na competição, evitando os Estados Unidos antes da final.
“Vamos falar da partida de agora, do que vier depois, logo falaremos”, disse o treinador espanhol, Sergio Scariolo, se negando a responder sobre o tema.
Os jogadores espanhóis não foram diretamente interrogados sobre a questão, mas expressaram unanimemente o desejo de fazer uma boa partida para esquecer a derrota contra a Rússia, na quinta-feira.
“Temos que pensar no Brasil antes das semifinais”, disse o jogador espanhol Sergio Rodríguez.
A Espanha perdeu para a Rússia; o Brasil ganhou da China, dos Estados Unidos e da Lituânia. Isso significa que ser o terceiro do grupo, e não o segundo, garantiria aos brasileiros e espanhóis não encontrar com Kobe Bryant antes da final, se, como se espera, os americanos forem os primeiros do Grupo A.
Há dois grupos, integrados por seis equipes. Classificam-se para as quartas de final os quatro primeiros de cada grupo. O que ficou em primeiro joga contra o quarto do outro e os segundos de cada grupo, com os terceiros.
“A Espanha deve perder para o Brasil?” – perguntava o jornal esportivo espanhol Marca em uma pesquisa em que 64% dos participantes responderam que sim.
Os organizadores estão avisados. Oito jogadoras de badminton – uma dupla chinesa, uma indonésia e duas sul-coreanas – foram expulsas dos Jogos por jogar para perder.
Esta foi a primeira vez que atletas foram expulsas dos Jogos por querer perder, mas não é a primeira vez que se especulam com os resultados para encontrar o melhor rival, o que é favorecido pelas fases de grupos, ao invés de eliminatórias.