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Ayrton Senna segue na memória de Alonso e Schumacher

Espanhol disse que mal consegue acreditar que está alcançando marcas de seu ídolo. E alemão falou que seu grande momento foi fazer campeão rodar em 1994

“Eu superei Senna e ele rodou enquanto tentava me alcançar. Isso me deixou orgulhoso, já que ele tinha uma aura de invencibilidade”, contou Schumacher

Quase duas décadas depois de sua morte, num acidente no GP de San Marino, Ayrton Senna continua sendo uma figura muito presente na memória não só dos torcedores como também dos próprios pilotos da Fórmula 1. Em meio aos preparativos para o GP de Singapura, no domingo, Fernando Alonso, da Ferrari, e Michael Schumacher, da Mercedes, falaram sobre o brasileiro. Em entrevista nesta sexta-feira, o espanhol Alonso disse ser difícil acreditar que está conseguindo alcançar algumas das marcas de Senna na Fórmula 1. Já o alemão, em entrevista publicada na quinta pela revista F1 Racing, conta que, apesar de ser dono de sete títulos mundiais, uma de suas melhores lembranças na categoria é de quando levou Senna a rodar no GP do Brasil de 1994.

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Naquela prova, a estreia de Senna pela Williams, Schumacher assumiu a liderança e Senna teve de pisar fundo para tentar alcançá-lo. Acabou falhando e abandonando a prova. “Eu superei Senna e ele rodou enquanto tentava me alcançar. Isso me deixou orgulhoso, já que ele tinha uma aura de invencibilidade”, contou Schumacher, que era da Benetton. “Em 1994, não esperavam que uma Benetton com motor Ford fosse o melhor carro, mas deu tudo certo e acabamos ficando na frente da Williams. Quando Senna rodou, logo pensei: ‘Isso é um momento legal’.” De acordo com Schumacher, Senna foi um de seus heróis nas pistas. Na hora de revelar quem foi seu grande rival, porém, o alemão citou Mika Hakkinen.

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Alonso também se disse orgulhoso por conquistar façanhas iguais às de seu ídolo. Com o terceiro lugar no Grande Prêmio da Itália, há duas semanas, o espanhol chegou a 80 pódios na carreira, mesmo número de Senna. Bicampeão mundial (em 2005 e 2006), ele espera conquistar o tri neste ano, alcançando outro número da carreira de Senna. “Quando você chega a uma marca assim, é bom demais. Sempre acompanhei as corridas de Senna. Tinha miniaturas de seus carros e pôsteres no meu quarto. Por isso, ter o mesmo número de pódios que ele é algo em que mal posso acreditar.” Líder da atual temporada, o espanhol se disse ansioso em superar o ídolo: “Sonho em alcançar números melhores ainda”, disse, sorrindo.

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(Com agência France-Presse)

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