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Andrés Sanchez diz que presidente do Atlético-MG mentiu sobre acordo por estádio

Ex-presidente do Corinthians nega ter acabado com acordo coletivo para “ganhar estádio”

O ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez disse que o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, mentiu ao dizer que ele trabalhou contra o Clube dos 13 porque estava “ganhando um estádio”. “O Alexandre Kalil é um grande amigo meu, mas ele mentiu nessa história. Até porque todo o mundo sabe que o estádio do Corinthians é o mais investigado do Brasil”, disse Sanchez, que continua à frente do projeto de construção da arena em Itaquera, na zona leste de São Paulo, depois de ter sido sucedido por Mário Gobbi na presidência do clube. Em recente entrevista à ESPN Brasil, Kalil acusou Andrés de trabalhar pelo enfraquecimento do Clube dos 13 por causa do Itaquerão, que será palco da abertura da Copa de 2014. “Ele (Andrés Sanchez) ganharia um estádio. Falou e não pediu segredo. Perguntei para ele: ‘Que sacanagem é essa?’ Ele respondeu: ‘Kalil, estou ganhando um estádio.’ Virei as costas e saí andando. Porque, se me dessem algo assim, eu também detonava a mesa.”

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O que Kalil chamou de “detonar a mesa” foi o fim das negociações coletivas dos direitos de TV do Campeonato Brasileiro, a partir de 2012. Até então, o acordo era mediado pelo Clube dos 13, entidade criada em 1987 que reúne os principais clubes brasileiros. Sanchez apoiou o ex-presidente do Flamengo Kleber Leite na eleição do grupo, mas o gremista Fabio Koff foi eleito. Então, o dirigente corintiano passou a defender acordos individuais e foi o primeiro a assinar com a Rede Globo. Hoje apontado como candidato de oposição na próxima eleição da CBF, em abril de 2014, Sanchez disse usar o estádio na Copa atrasou as obras do Itaquerão. “Se a arena fosse só para o Corinthians, já estaria pronta. Felizmente, ou infelizmente, quiseram fazer para a Copa e tivemos de mudar o nosso projeto por causa das exigências da Fifa. Concordamos para ajudar a resolver o impasse que existia em São Paulo. Estamos assumindo uma grande dívida por causa do estádio, sem falar nos juros, e ainda ficaremos um tempo sem ganhar nada com ele.”

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Andrés esteve nesta segunda-feira em Diadema, para a cerimônia de fundação de um clube local, e insinuou uma perseguição ao Corinthians na questão do estádio. Como exemplo, citou os CIDs, certificados de incentivo do desenvolvimento, liberados neste mês pela prefeitura de São Paulo. “Os CIDs, que as pessoas tanto criticam, já existiam há muito tempo. Temos muitos políticos aqui, e eles sabem disso. Os incentivos também são concedidos a empresas que prometem dar 2.000 empregos em troca. Elas só dão 300 empregos, e ninguém fala nada. Já o Corinthians… Bem, existe o ônus e o bônus da grandeza do Corinthians.”

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(Com agência Gazeta Press)

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