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Acuados, laterais do Brasil não sobem no Mineirão

A seleção brasileira sofreu até os últimos minutos para conseguir a vitória por 2 a 1 diante do Uruguai. Embora durante a partida o Brasil tenha ficado com a posse debola durante 68,2% do tempo (muito acima dos 59% que é a sua média na competição), isso não se refletiu num completo domínio brasileiro em […]

O jogo em números

A seleção brasileira sofreu até os últimos minutos para conseguir a vitória por 2 a 1 diante do Uruguai. Embora durante a partida o Brasil tenha ficado com a posse debola durante 68,2% do tempo (muito acima dos 59% que é a sua média na competição), isso não se refletiu num completo domínio brasileiro em campo. Na avaliação de Óscar Tabárez, técnico do Uruguai, isso aconteceu, pelo menos em parte, por causa de uma mudança tática aplicada por ele: os atacantes Luis Suárez, Diego Forlán e Edinson Cavani ficaram responsáveis por marcar os dois laterais brasileiros ainda no campo de ataque uruguaio. A mudança surtiu mesmo efeito, como mostra uma comparação das zonas de ação de Daniel Alves e Marcelo na partida contra o Uruguai e contra a Itália, dentro do banco de dados da Opta, líder mundial no registro detalhado dos grandes jogos do futebol internacional. Ambos avançaram muito menos ao ataque do que na última partida. Sem a ajuda dos passes precisos de Daniel Alves e Marcelo, os atacantes brasileiros tiveram dificuldades para finalizar: foram 19 chutes, sendo que a maioria, dez, de fora da área (e dos quais apenas 8 foram em direção ao gol). Contra a Itália, quando os laterais conseguiram servir mais o ataque, das 15 finalizações brasileiras, apenas 5 foram de fora da área.

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A movimentação de Daniel Alves e Marcelo contra o Uruguai
A movimentação de Daniel Alves e Marcelo contra o Uruguai VEJA
A posição média dos atletas: Daniel (2) e Marcelo (6) na defesa
A posição média dos atletas: Daniel (2) e Marcelo (6) na defesa VEJA

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(Kalleo Coura)

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