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Libertadores tem rodada inaugural marcada por racismo e violência

Na Argentina, manifestação criminosa contra torcedores do Palmeiras e pedrada em lateral do Peñarol ligaram sinal de alerta na competição

A primeira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores ficou marcada por novos casos racismo e de violência em jogos disputados na Argentina. No confronto entre San Lorenzo e Palmeiras, uma torcedora do time de Avellaneda foi flagrada imitando um macaco em direção aos torcedores brasileiros, enquanto na partida entre Rosario Central e Peñarol, pelo grupo do Atlético Mineiro, o lateral Maximiliano Olivera foi atingido por um objetivo vindo da arquibancada.

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A ocorrência envolvendo o Verdão foi registrada no estádio Nuevo Gasometro, em Boedo, na capital argentina de Buenos Aires. A ofensa racial foi flagrada por um brasileiro que estava gravando a celebração da torcida após o gol de empate.

Em resposta, o Palmeiras confirmou que acionou seu departamento jurídico para lidar com o caso, ao mesmo tempo em que fez uma postagem nas redes sociais contra o racismo. O San Lorenzo pediu desculpas pelo ato e prometeu suspender a torcedora responsável.

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O ocorrido não é um caso isolado envolvendo torcedores do San Lorenzo recentemente. No último ano, dois torcedores tiveram a prisão preventiva decretada após imitarem um macaco em direção à torcida do São Paulo, no MorumBis, em confronto pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana.

Na quinta, 4, a violência se manifestou de outra forma. Após o apito final, o lateral do time uruguaio foi atingido, segundo veículos de comunicação, por uma pedra lançada pela torcida mandante. O jogador sofreu um corte no rosto, chegou a desmaiar e precisou ser levado ao hospital.

Antes mesmo do início do jogo, o clima já era de tensão, com relatos de torcedores do Rosario Central lançando grades de contenção em direção à torcida visitante, que se encontrava no anel inferior. A situação se agravou durante a partida, culminando no ataque a Olivera.

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Em suas redes sociais, o Rosario afirmou que busca identificar o agressor e aplicar as devidas punições. Enquanto isso, o Peñarol ainda não se pronunciou sobre o caso.

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