Equipes se reencontram nas quartas de final quatro anos após classificação do Verdão no sufoco que resultou no bicampeonato da América
O Palmeiras terá um dos confrontos mais desafiadores nas quartas de final da Copa Libertadores. Após avançar contra o Universitario, o Verdão vai encarar o gigante River Plate, da Argentina. O confronto marca também o reencontro entre Abel Ferreira e Marcelo Gallardo quatro anos após a classificação alviverde e que resultou no bicampeonato da América de 2020.
PLACAR te conta como joga o novo River Plate de Gallardo e como chega a equipe argentina para o confronto diante do Palmeiras.
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— River Plate (@RiverPlate) August 22, 2025
Naturalmente que o nome River Plate coloca medo nos adversários, ainda mais com Marcelo Gallardo à beira do campo, mas a fase não é boa. Pelo menos poderia ser melhor.
O River Plate detém uma boa sequência na temporada, é o líder da tabela anual na Argentina e atualmente lidera o grupo do Torneio Clausura. No começo do ano, no entanto, foi eliminado do Torneio Apertura no mata-mata, nos pênaltis, para o futuro campeão inédito Platense.
O River Plate não convence. Fosse pela idolatria de Marcelo Gallardo, o técnico poderia correr o risco de demissão. Isso porque o time Millonario tem um elenco muito qualificado e capaz de apresentar mais.
Quintero está de volta ao River e é peça de confiança de Gallardo – EFE/ Juan Ignacio Roncoroni
Para organizar o time, Muñeco aposta em uma formação com quatro defensores, um pivote para sustentar a entrada da área, três meias e dois atacantes. A equipe também pode variar, com dois jogadores atrás do meio-campo e um centroavante. Tudo depende da disponibilidade dos atletas e do adversário.
Assim como na primeira passagem, a aposta é sempre em laterais ofensivos, que sustentem o corredor de fora, puxando os falsos pontas para o centro do campo. A troca de passes é rápida e geralmente buscando o espaço.
O River tem a melhor defesa do campeonato argentino e o melhor ataque. Na Libertadores, é o terceiro melhor ataque, com 14 gols, atrás de Racing e justamente o rival Palmeiras. A defesa, no entanto, sofreu oito gols e está longe dos quatro sofridos pelo Verdão.
“Temos que melhorar como equipe, ter a capacidade de estar melhor preparado porque, assim que vamos avançando, os adversários ficam mais complicados”, disse Gallardo, após a classificação nos pênaltis contra o Libertad. E completou: “Vamos enfrentar um rival (Palmeiras), que é candidato ao título”.
O que não falta é qualidade para o River Plate. A linha defensiva é formada por jogadores experientes de nível seleção argentina: Armani, Martínez Quarta, Pezzella, Acuña e Montiel, além do chileno Paulo Díaz.
O River se movimentou no mercado e trouxe de volta JuanFer Quintero, colombiano responsável pelo gol do título na histórica final de Libertadores contra o Boca, em Madrid, além de contar também com Piti Martínez, outro herói daquele jogo.
A equipe de Núñez também tem Enzo Pérez como pilar, aos 39 anos, e também Kranevitter, Nacho Fernández, Meza e Galoppo no meio-campo, Salas, Driussi, Colidio e Borja no setor de ataque.
Depois de vender a joia Mastantuono por 45 milhões de euros ao Real Madrid, agora quem tem aparecido com mais frequência para brilhar é Ian Subiabre, outra joia de 18 anos.
Ou seja, não faltam peças de qualidade para o River Plate, que não consegue emplacar e não chega perto do futebol apresentado na primeira passagem de Gallardo como técnico. Ainda assim, consegue alguns resultados e é candidato ao título junto com o Verdão.
Ex-jogador do Palmeiras, Borja é atacante do River Plate – Alejandro PAGNI / AFP
O Palmeiras de Abel Ferreira volta a se encontrar com o River Plate de Marcelo Gallardo quatro anos após uma disputa histórica de semifinal.
Em 2021, a equipe argentina disputava o campeonato argentino e, em meio as semifinais, jogava o Superclásico contra o Boca Juniors. Assim, o River focou no duelo local. No primeiro encontro, que aconteceu em Avellaneda, no estádio Libertadores de América, o Palmeiras surpreendeu e venceu por 3 a 0 – com gols de Rony, Luiz Adriano e Viña.
Na volta, Gallardo chamou pela remontada. Dentro do Allianz Parque, a equipe argentina dominou o jogo próximo a 70% de posse de bola e mais de 20 finalizações no jogo. O River abriu 2 a 0 com Rojas e Borré no primeiro tempo e goleiro Weverton praticou 10 defesas na partida. No segundo tempo, Montiel marcou o terceiro em lance que seria anulado com polêmica e ajuda do VAR.
O Palmeiras avançou para a final apesar da derrota em casa e, na decisão, foi campeão contra o Santos, no Maracanã.
Arbitragem foi destaque no último encontro de Abel Ferreira e Marcelo Gallardo – EFE/Nelson Almeida
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