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Marrocos se une a Espanha e Portugal em candidatura por Copa de 2030

Inclusão da Ucrânia no pleito ibérico conjunto foi suspensa no momento; país-sede será anunciado em 2024

Faltam sete anos para a Copa do Mundo de 2030, a edição histórica que marcará o centenário da competição, mas muitas nações já se mexem para tentar receber a festa. Nesta quarta-feira, 15, as federações espanhola (RFEF) e portuguesa (FPF) anunciaram a inclusão do Marrocos na candidatura conjunta para a sede do Mundial. A inclusão da Ucrânia no projeto foi suspensa temporariamente. 

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O anúncio foi feito pelos mandatários das federações, o espanhol Luis Rubiales e o lusitano Fernando Gomes, em reunião da Uefa na véspera  Congresso da Fifa em Kigali, capital de Ruanda.

Trata-se de uma candidatura histórica, já que pela primeira vez uma Copa do Mundo masculina seria realizada conjuntamente em dois continentes diferentes. A união dos três países vizinhos contribuirá para estreitar os laços entre a Europa e África, bem como todo o Mediterrâneo; e inspirará milhares de jovens de ambos os continentes em um projeto comum que tem como eixo fundamental o impacto que o futebol pode ter no desenvolvimento esportivo e social da região”, informou a federação espanhola em comunicado. 

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Anunciada meses atrás, a inclusão da Ucrânia no projeto foi suspensa, em meio a guerra com a Rússia, mas “se concretizará no momento certo, devido à situação pela qual passa o país e o presidente da AUF, Andriy Pavelko, atualmente suspenso do cargo”, de acordo com RFEF. 

Concorrência sul-americana

Suárez e Messi em Uruguai x Argentina de 2017
Suárez e Messi apoiam candidatura, em um Uruguai x Argentina de 2017

No mês passado, a Conmebol lançou na sede da Associação de Futebol Argentino (AFA), em Ezeiza, a Corporação Juntos 2030, ou seja, seu plano para que Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai sediem de forma conjunta a edição centenária.

A candidatura sul-americana já é conhecida há alguns anos. De início, a ideia era que apenas o Uruguai, país-sede e campeão da edição inaugural, e a vizinha Argentina, também finalista em 1930, recebessem o torneio.

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Agora com Chile e Paraguai na empreitada, os membros da Conmebol enfrentarão outras candidaturas conjuntas, como a de Espanha/ Portugal, Marrocos e possivelmente Ucrânia. Egito, Arábia Saudita e Grécia também estudam uma sede-conjunta. O vencedor será conhecido no Congresso da Fifa de 2024, ainda sem data definida.

O plano da Conmebol é que a abertura aconteça em Buenos Aires e a final em Montevidéu, no Estádio Centenário, como em 1930.  “Completaremos 100 anos do primeiro Mundial e acreditamos que esta seja a ocasião ideal para que o planeta reconheça o aporte dado pela América do Sul à história do futebol, não apenas pelos títulos mas pelo nascimento dos melhores jogadores da história”, afirmou Matias Lammens, o ministro dos Esportes da Argentina. “A edição centenária tem de voltar aonde tudo começou.”

A articulação para que a Copa volte ao continente – a última vez ocorreu quando sediada pelo Brasil, em 2014 – fez parte dos discursos de reeleição do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.

Até hoje, somente duas nações dividiram a organização de um Mundial e em uma única oportunidade – em 2002, quando a competição foi realizada na Coreia do Sul e no Japão. Em 2026, Canadá, Estados Unidos e México receberão o torneio.

 

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