Dorival Júnior estreou pelo Corinthians com uma vitória por 1 a 0 contra o Novoritontino, em 1º de maio, já deixando claros sinais do que o fiel torcedor poderia esperar de seu trabalho. Mesmo com apenas dois dias para treinamentos, o treinador surpreendeu e conseguiu fora de casa encaminhar a classificação do Timão às oitavas de final da Copa do Brasil.
Sete meses depois, ele novamente foi peça fundamental para surpreender o favorito Cruzeiro nas semifinais e consolidar uma vaga na final da competição nacional.
Dorival é um especialista no torneio. Venceu a Copa do Brasil em três oportunidades: em 2010, pelo Santos; em 2022, pelo Flamengo, e em 2023, pelo São Paulo. Com o Corinthians, busca o tetracampeonato com sua quarta equipe diferente.
Em 2024, apenas assistiu como treinador da seleção brasileira a final disputada entre Flamengo e Atlético Mineiro, vencida pelo Rubro-Negro, clube com o qual se sagrou campeão e, posteriormente, conseguiu causar a dor do vice no ano seguinte.

Dorival Júnior vai em busca de seu quarto título de Copa do Brasil – Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Na atual edição, Dorival conduziu o Corinthians a eliminar o Novorizontino com duas vitórias por 1 a 0 na terceira fase. Nas oitavas, surpreendeu o arquirrival Palmeiras, favorito pela boa campanha no Mundial de Clubes, com vitórias por 1 a 0 e 2 a 0.
Nas quartas, não tomou conhecimento do Athletico Paranaense: 1 a 0 e 2 a 0. E agora nas semis, vitórias nas duas partidas diante dos mineiros. São oito em oito partidas, 100% de aproveitamento em um torneio que aprendeu a vencer.
Dorival não sabe o que é ser eliminado neste mata-mata desde as quartas de final de 2016, quando no comando do Santos acabou sucumbindo para o Internacional. De lá para cá, obteve classificação em todas as equipes que comandou, com triunfos em 15 confrontos.
A campanha com o Corinthians foi a maior prova de fogo entre os projetos que conduziu. Após a vitória por 1 a 0 diante do Cruzeiro na primeira semifinal, o técnico demonstrou incômodo pelas críticas diante de um cenário político conturbado e ausência de reforços prometidos, justificada por um novo transferban sofrido pelo clube.





