‘PL do Futebol Feminino’ quer melhores condições para as categorias de base, profissionais e gestores do esporte no país
Um projeto de lei que prevê o incentivo ao futebol feminino chega à Câmara dos Deputados nesta sexta-feira, 12. A ‘PL do Futebol Feminino’ quer melhores condições para as categorias de base, fortalecimento do profissional e capacitação de gestores.
Jogadoras que foram campeãs da Copa América, o técnico Arthur Elias, o presidente da CBF Samir Xaud e demais integrantes do futebol brasileiro se reuniram com o presidente Lula e o ministro André Fufuca em Brasília, na última quarta.
“O projeto vai garantir às organizações esportivas formadas de futebol feminino, os mesmos direitos e benefícios conferidos às de futebol masculino, inclusive os recursos financeiros”, afirmou o presidente Lula.
Ele disse que é preciso incentivar o futebol feminino de base, as parcerias entre escolas, universidades e clubes de futebol para capacitação de talentos.
O projeto pretende ainda combater a discriminação, a intolerância, a violência contra mulheres nas práticas relacionadas ao futebol.
“No Brasil, quando um atleta fica famoso, não falta nem patrocínio nem falta salário. Mas até a pessoa ficar famosa, é preciso saber quem é que cuida desse atleta”, ponderou o presidente.
Marta fez dois gols na vitória do Brasil sobre a Colômbia na final da Copa América – Lívia Villas Boas / CBF
O ministro do Esporte, André Fufuca, também presente ao evento, disse que é inquestionável a evolução do futebol feminino.
Em entrevista à Agência Brasil, ele disse que o projeto é de uma lei nova.
“Vai fazer algumas remodelagens em leis já existentes e também com algumas propostas novas. Trata-se de uma lei específica do desenvolvimento do futebol feminino”, afirmou.
No discurso, o ministro contextualizou que 80% das atletas brasileiras são amadoras.
“Com esse projeto de lei, todos os times que estiverem na primeira, segunda, terceira ou quarta divisão de futebol, só poderão ter 4 atletas amadores”. A ideia é aumentar o profissionalismo da modalidade. “As atletas, hoje, se engravidarem, não têm acesso aos direitos delas. Com esse projeto de lei, será garantido o direito das atletas, tanto na gravidez, como também após a gravidez”.
No último 2 de agosto, o Brasil foi campeão ao vencer a Colômbia nos pênaltis (por 5 a 4), após um empate de 4 a 4 no tempo normal.
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