O brilho de Biro, destaque do Corinthians na Copinha, nos tempos de sub-13
Hoje com 17 anos, habilidoso jogador canhoto brilhou diante do rival Palmeiras, em 2017, sob os olhares de PLACAR
![O brilho de Biro, destaque do Corinthians na Copinha, nos tempos de sub-13](https://placar.com.br/wp-content/uploads/2022/01/biro3.jpg)
Maior campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior com dez troféus, o Corinthians segue na disputa em 2022, depois de golear o Ituano por 5 a 0 na última quarta-feira, 13, em São José e chegar à terceira fase. Dentre os diversos talentos em quem o técnico do elenco profissional, Sylvinho, está de olho, um deles desponta há anos como joia alvinegra: Guilherme Biro. O atleta de 17 anos, que pode atuar como lateral-esquerdo ou meio-campista, ainda não marcou na competição, mas chama a atenção por sua criatividade e classe. Em junho de 2017, a reportagem de PLACAR teve o primeiro contato com o habilidoso jogador canhoto, então capitão do Corinthians sub-13, em um animado dérbi diante do Palmeiras, no Parque São Jorge.
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A reportagem, que mostrava a realidade do futebol entre adolescentes, com arquibancadas repletas de olheiros e empresários, segue disponível na íntegra no site de VEJA (clique aqui para ler). Ao chegar ao estádio, integrantes do Corinthians e torcedores (em sua maioria, parentes dos garotos) já avisavam em quem ficar de olho: “o 10, cabeludinho”. Biro logo deu seu cartão de visitas diante do rival, ao marcar um golaço naquele empate em 1 a 1.
“Um deles já chama muita atenção: nascido em Campinas em 2004, Guilherme Cunha, o Biro (por causa do corte de cabelo semelhante ao do ex-jogador Biro-Biro), é o camisa 10 e capitão do Corinthians sub-13: habilidoso meia canhoto, abriu o placar do dérbi mirim depois de dar um corte seco e acertar um belo chute rasteiro da entrada da área”, narrou a reportagem.
“Comemorou com a torcida depois de chutar a bandeira de escanteio, como tantas vezes fez o ídolo corintiano Marcelinho Carioca. Aos 13 anos, Biro já é visto como um talento em potencial e dentro de alguns anos pode pintar na equipe principal. ‘Com essa crise que assola o mundo todo, os clubes não conseguem mais contratar e nossa ideia é que o Corinthians volte a ser seu próprio fornecedor de talentos’, afirma Célio Silva, ex-zagueiro famoso na década de 90 por seu potente chute e que retornou ao Corinthians em 2017 como treinador das equipes de base.”, dizia outro trecho.
![Corinthians e Palmeiras se enfrentam no Campeonato Paulista sub-13 no Parque São Jorge Corinthians e Palmeiras se enfrentam no Campeonato Paulista sub-13 no Parque São Jorge](https://placar.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/01/biro2.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
A reportagem mostrou que, apesar de mal terem entrado na adolescência, aqueles garotos já lidavam com assédio de empresários e patrocinadores.
“Assim como Biro e Mina, porém, muitos dos garotos do sub-13 já têm empresários ou uma equipe de profissionais gerenciando suas carreiras. Ou ao menos um acordo com fornecedores de material esportivo – suas coloridíssimas chuteiras são modelos de última geração, que podem custar até 1.000 reais. ‘Eu não sou contra o empresário, o problema é a lei. O clube deveria ter mais direitos sobre o jogador, pelo menos até ele chegar ao profissional, porque os gastos que o clube tem na formação são muito altos’, diz Márcio Bittencourt, ex-jogador e técnico do Corinthians, que hoje trabalha na captação de talentos”
No caso do Corinthians, até a cor da chuteira faz parte do código de conduta interno: calçados verdes (a cor do rival Palmeiras) estão vetadas em todas as categorias, inclusive no time profissional. Certa vez, um menino do sub-13 teve de trocar a chuteira que tinha as travas verdes no intervalo, por causa da implicância de um torcedor fanático na arquibancada.”
A reportagem termina com um conselho de outra cria do “terrão”, como é conhecida a categoria de base do Corinthians: Gilmar Fubá, morto em 2021 com um tipo raro de câncer, que na época trabalhava na captação de talentos. “No dia seguinte, contariam aos colegas da escola a emoção de disputar um dérbi. ‘A preocupação nessa idade não é o resultado, mas afastar os meninos das coisas erradas, dar alimentação, estudo, e formar homens de caráter’, diz Gilmar Fubá.
Biro já chegou a treinar com o elenco profissional no ano passado e deve receber novas chances após a Copinha. Na terceira fase, a última antes das oitavas de final, o Corinthians enfrentará o Resende. A decisão acontece, como sempre, no dia 25 de janeiro, aniversário da capital paulista, ainda sem local definido (o Pacaembu, palco habitual das decisões, está em reformas).
![Biro, atuando pelo Corinthians sub-13 em 2017 Biro, atuando pelo Corinthians sub-13 em 2017](https://placar.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/01/IMG_6561-1.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
![Biro, atuando pelo Corinthians sub-13 em 2017 Biro, atuando pelo Corinthians sub-13 em 2017](https://placar.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/01/IMG_6577.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
![Biro, atuando pelo Corinthians sub-13 em 2017 Biro, atuando pelo Corinthians sub-13 em 2017](https://placar.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/01/corinthians-palmeiras-sub-13-25062017-0008.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
![Biro, atuando pelo Corinthians sub-13 em 2017 Biro, atuando pelo Corinthians sub-13 em 2017](https://placar.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/01/IMG_6670.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)