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Falcão, o Bola de Ouro de PLACAR com maior nota da história

Recorde foi estabelecido em 1979, ano em que o Inter faturou o tricampeonato do Brasileirão de forma invicta

Paulo Roberto Falcão, a lenda colorada e “rei de Roma”, possuiu um currículo invejável, que inclui três títulos brasileiros pelo Inter (1975, 1976 e 1979), um italiano (1983) pela Roma, entre outros tantos troféus, coletivos e individuais. É dele até hoje, e muito provavelmente será para sempre, um recorde e tanto: o de maior nota de um vencedor da Bola de Ouro de PLACAR, prêmio criado em 1970 e oferecido ao melhor jogador do Campeonato Brasileiro.

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A marca foi estabelecida no ano do tricampeonato, o último título do Inter no Brasileirão, que veio de forma invicta, com 16 vitórias e sete empates. Falcão, o líder daquela equipe, e que já havia sido o Bola de Ouro da edição anterior, terminou com a exuberante média de 9.20. O segundo colocado neste ranking é Zico, que em 1974 terminou com média 8,74 por suas atuações pelo Flamengo.

Ficha de Falcão na edição do título do Inter em 1979
Ficha de Falcão na edição do título do Inter em 1979 PLACAR/Reprodução

O campeão Inter teve apenas mais um eleito para a seleção da Bola de Prata (os melhores de cada posição): o zagueiro Mauro Galvão, então com apenas 18 anos. O Palmeiras, derrotado pelo Colorado na semifinal, teve quatro atletas na equipe ideal do campeonato. Na ficha que detalhou a façanha de Falcão, sua atuação diante do clube paulista recebeu destaque.

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“Continua a ser o grande cérebro do Inter. É ele quem dita o ritmo do time, arruma tudo quando o barco começa a afundar. Sua atuação nos dois jogos contra o Palmeiras foi decisiva para levar o Colorado às finais”, escreveu PLACAR na edição dos campeões de 1979.

O time completo da Bola de Prata daquele ano foi: João Leite (Atlético Mineiro), Nelinho (Cruzeiro), Osmar Guarnelli (Atlético Mineiro), Mauro Galvão (Inter), Pedrinho (Palmeiras), Pires (Palmeiras), Falcão (Inter), Jorge Mendonça (Palmeiras), Jorginho Putinatti (Palmeiras), Roberto Dinamite (Vasco) e Joãozinho (Cruzeiro).

A partir da década de 90, PLACAR alterou seus critérios de voto para evitar “abusos” de notas 10, comuns nos primeiros anos da revista, o que fez a média dos eleitos cair drasticamente. Desde então, o Bola de Ouro com melhor média é Gabriel Barbosa, que terminou a edição de 2019 (já oferecida pela ESPN), com a média de 7.30.

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