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La Popular ícone blog La Popular Por Enrico Benevenutti Aqui contamos histórias do futebol sudaca, aquele que catimba y baila milongas com a bola no pé

Di María sonha com título da Libertadores pelo time do coração

Com destino incerto no Benfica, astro argentino tem a camisa 11 reservada pelo Rosario Central, clube pelo qual iniciou sua carreira

Ángel Di María, multicampeão por clubes e seleção argentina e “fundamental coadjuvante” da geração de Lionel Messi, revelou um sonho pendente em sua vitoriosa carreira: vencer uma Copa Libertadores por seu time do coração, o Rosario Central.

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Nascido em Rosário, o meia-atacante de 35 anos iniciou sua carreira nos Canallas, pelo qual atuou entre 2005 e 2007, até ser vendido ao Benfica. De volta ao time português após brilhar por Real Madrid, Manchester United, PSG e Juventus, Di María tem futuro indefinido em Lisboa.

Ele é um dos destaques dos Encarnados na temporada com 11 gols e 4 assistências em 27 jogos e tem propostas para renovar seu contrato, que se encerra em junho. Seu principal objetivo para 2024 é fechar com chave de ouro seu ciclo na seleção com a conquista de mais uma Copa América – já avisou que o torneio nos Estados Unidos será o seu último pela Argentina.

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Mas, caso não siga no Benfica, poderá cumprir mais um objetivo, já que seu provável destino seria o Rosário Central, que, segundo o diário Olé, reservou a camisa 11 para o dia do aguardado retorno. Há um atrativo a mais: este ano a equipe azul e amarela está de volta à fase de grupos da Libertadores depois de quatro anos.

“Eu gostaria de voltar a jogar uma Libertadores, joguei quando tinha 17 ou 187 anos. Era muito novo, não pude vivenciar tanto, passou tudo muito rápido durante minha passagem pelo Central. Seria um sonho poder jogar a Libertadores e poder conquistar um título com o Central. Ganhar uma Libertadores com o Central fecharia minha carreira com chave de ouro”, disse Di María ao canal TyC Sports. O Central jamais conquistou o título continental.

Curiosamente, a cidade de Rosário sempre aguardou por outro retorno, este mais improvável: o de Messi, torcedor do rival Newell’s Old Boys, pelo qual deu seus primeiros chutes antes de partir para Barcelona. La Lepra, aliás, tem um reencontro marcado com Messi, um amistoso em 15 de fevereiro, diante do Inter Miami. O técnico da equipe americana, Gerardo Martino, que é ídolo do Newell’s se mostrou emocionado com a realização da partida.

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“Estou muito feliz em receber meu querido Newell’s em nossa casa aqui em Miami. Será uma partida especial por tudo que o Newell’s Old Boys significa para mim”, disse ‘El Tata’ Martino.

O retorno de ídolos aos clubes do coração não é novidade para os hermanos. Um dos casos recentes mais emblemáticos foi o de Juan Sebastián Verón, La Brujita, que retornou ao Estudiantes e repetiu o feito do pai, Juan Ramón ‘La Bruja‘ Verón, ao conquistar a Libertadores de 2009. Riquelme (Boca), Lucho González (River Plate), Boselli (Estudiantes) e Maxi Rodríguez (Newell’s) são outros ídolos que conquistaram títulos importantes por seus clubes do coração no fim de carreira.

Di María tem sete gols em 16 jogos na atual temporada - Patrícia de Melo Moreira/AFP
Di María é um dos destaques do Benfica na temporada – Patrícia de Melo Moreira/AFP

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