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Estreia das séries A2 e A3 do Brasileirão fomenta futebol feminino

Pela primeira vez, modalidade tem três competições nacionais no ano; confira clubes participantes e onde assistir

Os campeonatos das Séries A2 e A3 do Campeonato Brasileiro feminino iniciaram no último sábado, 11. Esta é a primeira vez que o futebol feminino do país tem três competições nacionais. A segunda divisão existe desde 2017, enquanto a terceira divisão fez a sua estreia em 2022.  

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As divisões têm regulamentos diferentes. Na A2 são 16 times na disputa, divididos em quatro grupos com quatro equipes em cada. Os dois melhores colocados de cada avançam à fase de mata-mata, que será decidida sempre em dois jogos. As datas das finais estão marcadas para os dias 10 e 17 de setembro. 

Débora Ventura, técnica do Fortaleza, que está no grupo C do Campeonato Brasileiro A-2 e estreou com empate em 0 a 0 diante do UDA-AL, destaca a importância dos clubes darem todo o suporte necessário em termos de estrutura.

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“Alguns ganhos parecem singelos, mas são significativos para nós. Realizamos todo nosso trabalho no CT, desde treinamentos e reuniões, além de termos uma sala técnica exclusiva para o futebol feminino. Todo este suporte faz diferença no dia a dia para alcançarmos os resultados que almejamos”, completou a treinadora das Leoas, que tem passagem pela Seleção como auxiliar-técnica da equipe Sub-17, em 2018.

Chaveamento
Grupo A: Aliança/Goiás, América-MG, Athletico e Minas Brasília
Grupo B: Bahia, Botafogo-RJ, Fluminense e Vasco da Gama
Grupo C: Botafogo-PB, Ceará, Fortaleza e UDA
Grupo D: Cefama, Iranduba, JC e Real Ariquemes

Na Série A3, 32 equipes disputam o campeonato que tem um formato de mata-mata. A equipe que estiver melhor colocação no Ranking Nacional de Federações decide a segunda partida em casa. Se o confronto acontecer entre times do mesmo estado, o Ranking Nacional de Clubes do futebol feminino irá definir. Os dois jogos da final estão definidos para os dias 20 e 27 de agosto. 

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Uma das equipes que está na competição é o Cuiabá. Cristiano Dresch, vice-presidente do Dourado, comemorou a participação. “Nós começamos o projeto do futebol feminino na última temporada e acreditamos que vem dando muito certo. Este ano a equipe já vai ter calendário cheio e, com isso, vamos aumentando o nosso investimento nos próximos anos para deixar o time cada vez mais competitivo. A divisão A3 vai ajudar muito no aumento de mercado para as atletas. Isso incentiva o fortalecimento e desenvolvimento das categorias de base”, concluiu.

O técnico Luciano Brandalise, do Juventude, destaca a importância da Série A3 para o calendário do clube em 2022. “Vamos dar oportunidade para as meninas que jogaram o sub-20, além de incorporar oito adultas para dar experiência. O clube montou uma diretoria que está dando todo o suporte para nós, financeiro e de materiais, e isso tem feito a diferença. Este ano tem sido muito bom e acreditamos na continuidade do trabalho, porque pensamos que esse é o único modo da modalidade continuar crescendo”. 

Com o aumento no número de competições no calendário do futebol feminino no Brasil, a tendência é que valorize e gere visibilidade para incentivar cada vez mais a modalidade.

Os duelos da primeira fase:

Realidade Jovem-SP x Taubaté-SP
Ipatinga-MG x Criciúma
Coritiba x Toledo-PR
Vila Nova x Atlético-GO
União-RN x Menina Olímpica-CE
Ypiranga-AP x Remo-PA
Cuiabá x Mixto-MT
Paraíso Esporte Clube x Abelhas Rainhas-PI
Rio Branco-AC x Barcelona-RO
Vila Nova-ES x Cabofriense-RJ
Juventude x EC Flamengo-RS
Estanciano-SE x Doce Mel-BA
Náutico x Sport
Operário-MS x Legião DF
São Raimundo-RR x 3B Sport-AM
CRB x VF4-PB

Onde assistir?

Todas as partidas das séries A2 e A3 do Brasileirão Feminino serão transmitidas gratuitamente pelo aplicativo de streaming Eleven Sports. Para Fábio Wolff, um dos responsáveis pela organização do Brasil Ladies Cup, que terá segunda edição em novembro, a cada temporada, o futebol feminino consegue avançar nas questões do mercado publicitário. 

“O fato do futebol feminino no Brasil, a partir deste ano, ter três Séries é muito importante, uma vez que aumenta consideravelmente o número de atletas de alto rendimento e isso atrai a atenção de um maior número de patrocinadores, da mídia e, com isso, todos do ecossistema acabam se beneficiando. O próprio Ladies Cup, com o passar do tempo, sem dúvidas se fortalecerá em função desse aumento de atletas e patrocinadores com as três competições nacionais que o futebol brasileiro passa a ter esse ano”, afirma Wolff. 

Armênio Neto, especialista em geração de receitas na indústria esportiva, explica que a consolidação dessas competições é fundamental para alavancar os negócios no futebol feminino. “Para qualquer marca, a previsibilidade é determinante. Tanto para definir o investimento a tempo, quanto para planejar e executar as ativações. Portanto, calendário e planejamento são fundamentais para patrocinadores e para a evolução da modalidade”. 

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